Doenças

Disfasia da Fala

A disfasia da fala é um distúrbio que age nas áreas do cérebro responsáveis pela fala e pelo desenvolvimento linguístico, causando uma grande dificuldade de falar e compreender o significado das palavras, gerando uma grande dificuldade de comunicação aos portadores deste tipo de distúrbio.

Os primeiros sintomas de disfasia da fala podem ser observados logo nos primeiros anos da infância, com a demora exagerada do desenvolvimento da fala, nos quais as crianças não demonstram quaisquer sinais de evolução do aprendizado da fala mesmo após completarem dois ou três anos de idade.

Os portadores de disfasia da fala também apresentam outros sintomas, como a capacidade de emitir sons curtos, capacidade de soletrar separadamente cada letra, e grande dificuldade para pronunciar palavras inteiras. Além disso, este distúrbio pode gerar uma grande dificuldade de compreensão gramatical, de forma que sua escrita apresente um número elevado de erros, contribuindo também para um aprendizado mais demorado com relação a pessoas da mesma idade que não possuem disfasia da fala.

As causas da disfasia da fala ainda são desconhecidas, mas entre as possíveis causas do distúrbio são consideradas hipóteses como problemas vasculares, pequenas lesões cerebrais, inflamações ou disfunções neuronais. Outra causa possível vem da genética, pois é comum que os portadores de disfasia da fala tenham familiares que possuam problemas similares, como a dislexia, por exemplo.

Tratamento

O tratamento de disfasia da fala é feito principalmente através de um fonoaudiólogo, que irá trabalhar de forma intensa com as crianças portadoras deste distúrbio para que suas capacidades de fala sejam constantemente estimuladas, assim como sua capacidade de entendimento e compreensão das formas de linguagem.

Também é fundamental para o tratamento o acompanhamento psicopedagógico, que poderá influenciar no desenvolvimento das ações dos pacientes de modo que a compreensão da fala seja estimulada mais rapidamente, assim como o estímulo à comunicação, buscando instigar nos pacientes o desejo de se comunicar.

Além do tratamento realizado pelos profissionais responsáveis, a família e a escola desempenham um papel fundamental no sucesso deste tratamento, pois no convívio social dos pacientes com disfasia da fala sua comunicação deve continuar sendo estimulada, sem que, por exemplo, se completem as palavras antes que os pacientes as terminem, pois ações como essa inibiriam novamente o desejo de se comunicar dos portadores de disfasia da fala, atrapalhando o sucesso do tratamento.

Fonte: Vivo Mais Saudável