História

Revolução Chinesa

A chamada Revolução Chinesa aconteceu em dois anos diferentes: a primeira, em 1911 e a segunda, 1949. Ambas foram denominadas como “Revolução Chinesa”.

A Revolução de 1911 também é conhecida como “Revolução Nacionalista” ou “Revolução de Xinhai”, teve início em outubro, liderado por revolucionários nacionalistas que expulsaram do poder a Dinastia Qing ou Manchu, impondo a República da China. Seu principal líder o médico Sun Yet-sen, que foi eleito o primeiro presidente da China.

Já a Revolução de 1949, conhecida como “Revolução Comunista”, teve seu maior destaque para a tomada do poder pelos comunistas. Houve uma alteração no nome, passando a se chamar República popular da China, onde Mao Tsé-tung foi o chefe do país. Com isso, a China passou a ser um país comunista.

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Revolução Chinesa de 1911

O Império Qing ficou marcado por uma série de invasões estrangeiras no século XIX. Tiveram diversas batalhas, mas quatro destas marcaram numa concessão de territórios aos estrangeiros.

As batalhas conhecidas como Guerra do Ópio, Guerra Sino-Japonesa e Guerra Russo-Japonesa, são as responsáveis pela perda de uma parte do território chinês.

Esses acontecimentos, baseados em golpes aplicados, fizeram com que diversos nacionalistas estimulassem ideias revolucionárias. O imperador Qing ainda tentou uma reforma constitucional, em 1906, tentando manter o controle sobre o povo, além de modernizar as forças armadas do país e descentralizando o seu poder.

Mas em 1905, foi fundado o Partido Nacionalista, que lutava contra a monarquia e contra o domínio que os europeus estavam do país.
Com um movimento forte contra, o Império acabou sendo substituído pela aliança revolucionária. Se caracteriza de 1911 porque apenas nesse ano a ideia teve seu êxito.

Mas não foi nada fácil e, devido à forte resistência dos proprietários rurais e os comunistas, o que culminou em uma guerra civil, que só agravava a situação do país, que teve sua maior crise em 1925, quando o líder do movimento, Sun Yat-sem, faleceu.

Sob liderança do general Chiang Kai-shek, a perseguição aos comunistas e proprietários que eram contrários ao movimento se intensificou, durando até 1949, quando os comunistas assumiram o poder.

Revolução de 1949

A Revolução Comunista teve início em 1949, quando o Partido Comunista Chinês foi oficializado e Mao Tsé-tung eleito chefe do país. Conhecida como “Era Mao Tsé-tung”, durou até 1976, quando o seu líder morreu. Com isso, várias reformas foram sendo feitas, até que a China se tornasse um país comunista.

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A China Comunista

Duas foram importantes: o controle estatal da economia e a coletivização das terras através da reforma agrária.
Com vários anos de guerra civil, a situação piorou e as pessoas passavam fome e não tinham empregos.

Em 1950, o Tibete foi conquistado e passou a ser território chinês. Com diversas transformações, a China teve seus principais acontecimentos na emancipação da mulher e na igualdade entre os sexos.

Criado o projeto “O Grande Salto pra Frente”, que tinha como objetivos principais modernizar a China, melhorando a sua economia, acabou por ser um projeto fracassado, que ocasionou na morte de vários camponeses, que morreram de fome.

A economia ficou desorganizada e enfraquecida.

O país só começou a melhorar em 1966, quando aconteceu a “Revolução Cultural Chinesa”, que pretendia recuperar a ideologia do país, após diversas mortes e projetos fracassados.

Esse movimento teve uma década de duração, terminando com a morte do líder Mao Tsé-tung.

Com isso, a China abriu negociações com outros países, o que fez com que a economia melhorasse.