Biologia

Costelas – Corpo Humano

As costelas são vinte e quatro ossos finos, que ocorrem aos pares, constituindo parte do esqueleto torácico.

Quando passamos na região do peito podemos senti-las facilmente, desde as proximidades do pescoço até o abdômen.

Os primeiros sete pares de costelas articulam-se com o esterno na frente do corpo através de cartilagens e com a coluna vertebral, por isso são denominadas costelas verdadeiras.

Os outros cinco pares são conhecidos como costelas falsas pois não conectam-se diretamente com o esterno.

As quatro costelas que formam o oitavo, o nono e o décimo par apresentam em sua extremidade uma cartilagem que liga-se a cartilagens dos pares anteriores.

As costelas dos dois últimos pares, também chamadas de vértebras flutuantes, conectam-se apenas na sua porção superior.

As costelas são ossos finos e alongados de forma curva.

O tamanho das costelas tende a ser maior a medida que nos aproximamos da região do abdômen.

Paralelamente, observa-se uma diminuição na sua curvatura. Quanto a morfologia, a sétima vértebra é considerada a mais típica apresentando uma extremidade vertebral, o corpo e uma extremidade do externo.

A extremidade vertebral caracteriza-se pela presença de um pequeno espessamento ósseo que constitui a chamada cabeça da costela, delimitada por uma região afinada (o pescoço da costela) e pela presença de uma pequena projeção, o tubérculo.

A extremidade junto ao esterno é bastante simples, com a superfície do osso lisa.

Do ponto de vista funcional, as costelas são fundamentais para realização da função vital de respiração.

A expansão e redução do volume da caixa torácica quando inspiramos ou expiramos está diretamente relacionado à movimentação do diafragma em conjunto com as costelas.

Estima-se que há uma variação do diâmetro do peito pode chegar a dez centímetros a partir dessa movimentação.

Na verdade, três tipos de movimento são realizados com as costelas. O primeiro movimento envolve uma expansão do tórax.

Nesse caso, as costelas superiores sofrem uma rotação em sua articulação com as vértebras, elevando-se em sua porção anterior.

Outro movimento realizado na caixa torácica é o de expansão lateral.

Nesse caso, as costelas verdadeiras sofrem uma rotação tanto em sua extremidade articular vertebral quanto naquela junto ao esterno.

O resultado é um deslocamento lateral das costelas.

A costelas falsas, por sua vez, podem também movimentar-se lateralmente.

Contudo, chegamos a um efeito diverso. Quando essas costelas são deslocadas junto a articulação com as vértebras, há um distanciamento entre as extremidades soltas próximas a região anterior do corpo.

Todos esses movimentos são essenciais na inspiração e para sua realização faz-se necessária a ação de uma musculatura das costelas e do esterno.

Os exemplos principais seriam os músculos escalenos, os músculos intercostais internos e externos e o músculo esterno-cleido-mastóideo.

As costelas também servem de ponto de inserção de parte da musculatura relacionada a coluna vertebral como, por exemplo os músculos elevadores das costas.

Ao longo da vida do indivíduo, as costelas sofrem transformações em vários sentidos.

A ossificação já tem início por volta da oitava semana de vida intra-uterina a partir da região central das pequenas cartilagens que, no futuro adquirem a conformação das costelas de um adulto.

Após a ossificação completa desses ossos, que já ocorre por volta da quarta semana de vida, observa-se um período de crescimento que encerra-se entre 18 e 24 anos.

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