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Rachel de Queiroz

Rachel de Queiroz foi uma importante romancista do Brasil. Ela nasceu em Fortaleza, no dia 17 de novembro de 1910. Atuou como tradutora, jornalista, escritora, dramaturga e cronista.

Seu destaque na literatura a levou a ser a primeira mulher aceita na Academia Brasileira de Letras. Foi também, no ano de 1993, a primeira mulher agraciada com o Prêmio Camões.

Vida e obra de Rachel de Queiroz

Raquel de Queiroz foi filha de Daniel de Queiroz e Clotilde Franklin de Queiroz. Sua família tinha parentesco com José de Alencar, autor de obras importantes, como O Guarani.

Rachel ocupou a quinta cadeira da Academia Brasileira de Letras. Ela foi eleita em 4 de agosto de 1977, na ocasião da sucessão de Candido Motta Filho.

Rachel e sua família se mudaram de Fortaleza para o Rio de Janeiro em 1917, fugindo das condições da seca no nordeste. As dificuldades sofridas por quem vivia e convivia com a seca foram expostas pela autora em seu livro de estreia, chamado de O Quinze.

Depois de passar pelo Rio, a família de Rachel de Queiroz se mudou para Belém, onde viveu por dois anos. Em 1919, eles regressaram a Fortaleza.

Foto da Rachel de Queiroz

Rachel de Queiroz estudou no Colégio da Imaculada Conceição. Ela começou a escrever em 1927, com o pseudônimo de Rita de Queirós, atuando no jornal O Ceará.

O sucesso como autora veio em 1930, com o romance O Quinze. Rachel de Queiroz foi uma das mais importantes escritoras de romances de fundo social no Brasil. Sua primeira obra foi elogiada por muitos autores renomados, como Augusto Frederico Schmidt, Graça Aranha e Gastão Gruls. Com este livro, ela ganhou o Prêmio da Fundação Graça Aranha.

Outras obras importantes de Rachel de Queiroz foram: João Miguel, Caminho de pedras e As três Marias. Em 1950, ela passou a publicar folhetins na revista O Cruzeiro, e se destacou com o romance O galo de ouro.

A autora viveu no Rio de Janeiro, onde colaborou com o Diário de Notícias e com O Jornal. Também escreveu peças de teatro e livros para a literatura infantil.

Rachel de Queiroz também fez parte da Comissão dos Direitos do Homem, da ONU (Organização das Nações Unidas), e colaborou com os jornais O Estado de São Paulo e Diário de Pernambuco.

A autora morreu no Rio de Janeiro, em 4 de novembro de 2003, por conta de problemas cardíacos. Ela estava prestes a completar 93 anos de idade.