História

Mulher na Idade Média

O papel da maioria das mulheres medievais era de submissão e exclusão. Saiba mais!

A mulher tem vivido grandes avanços em relação aos seus direitos nas últimas décadas. Infelizmente, o histórico de tratamento social dado à mulher ao longo dos séculos é marcado por desigualdades. Na Idade Média a situação não era diferente. A mulher da Idade Média vivia reservada à submissão.

A Idade Média foi conhecida como Era das Trevas, onde prevalecia um sistema feudal e a Igreja Católica tinha grande poder político. O papel da mulher nessa época estava relacionado à total exclusão na sucessão familiar, ao pagamento de dotes nos matrimônios e casamentos arranjados entre as famílias.

Durante a Idade Média, as viúvas não tinham direito à herança dos maridos e o casamento era destinado simplesmente à procriação. A mulher devia ser passiva, dentro e fora do casamento. A sociedade exigia que as mulheres fossem obedientes e frágeis.

A mulher também não tinha o direito de tratar o marido como seu amante. Na Idade Média, o corpo da mulher casada pertencia ao marido, e sua alma pertencia a Deus.

Nessa época, algumas poucas mulheres intelectualizadas e independentes circulavam pela sociedade. Algumas mulheres tinham uma profissão e atuavam como professoras, médicas, boticárias, tintureiras, copistas e encadernadoras.

Na Idade Média, a imagem de Maria, mãe de Jesus, se tornou muito forte. Isso intensificou a presença e a promoção feminina na religião. Nessa época, muitas mulheres se tornaram mártires da Igreja, como Santas Agnes, Santa Cecília e Santa Ágata.

Algumas rainhas medievais também desempenharam funções importantes, como Eleonora de Aquitânia e Branca de Castela.