Biologia

Mixomicetos

Na botânica, estuda-se o grupo dos mixomicetos, que apresenta mais de 500 espécies já descritas em todo o mundo. Estas estruturas são frequentemente encontradas em solos úmidos e em madeira em decomposição.

Os organismos são diferentes em várias regiões do mundo. As espécies podem ser classificadas como cogumelos inferiores. De uma maneira geral, os mixomicetos são formados por aglomerações gelatinosas.

Características dos mixomicetos

O grupo apresenta espécies que se alimentam de vegetais em decomposição e de outros organismos. Os seres não possuem clorofila.
Este grupo de plantas é bastante peculiar. As espécies se diferenciam por possuírem um corpo simples, composto por uma massa de protoplasma e mucilaginosa.

As estruturas são capazes de se deslocar de maneira bem lenta sobre a camada de substrato. Além disso, os mixomicetos conseguem englobar partículas sólidas.

Os organismos são comuns em madeira em processo de decomposição. Essa massa gelatinosa é repleta de esporos.

Classe Myxomycetes

Vale ressaltar que alguns tipos de mixomicetos podem provocar doenças nos seres humanos. Esta estrutura faz parte da classe Myxomycetes. São, basicamente, organismos classificados como plantas, mas associados a fungos. A reprodução dos mixomicetos acontece por meio de espórios.

Os mixomicetos também são seres microbívoros, ou seja, eles se alimentam de bactérias e de microrganismos diversos. O organismo é bastante parecido com um fungo. Na natureza, esta planta se apresenta como uma massa de protoplasma multinucleada.

Os mixomicetos não têm paredes celulares. Algumas espécies da classe Myxomycetes já são conhecidas pelo homem há cerca de 300 anos.

Estima-se que no Brasil existam 216 espécies de mixomicetos, e muitas delas estão espalhadas pelos biomas. Este grupo é classificado de acordo com as regras da taxonomia da botânica.

Crédito da Imagem: Francisco José Codina Gonzáles
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