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Literatura Região Norte

A Região Norte do Brasil é a mais rica em biodiversidade e também tem o maior território nacional. A região norte tem uma área de 3 869 637 km², e cobre 45,27% do território brasileiro, sendo a maior entre as 5 regiões nacionais, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com uma população que ultrapassa a marca de 16,3 milhões de habitantes, a região norte se destaca por sua riqueza cultural e sua pluralidade. Os estados que formam a região norte são: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Apesar de ser uma região com muita diversidade cultural, tendo grandes festas tradicionais, danças, manifestações artísticas, como o Bumba Meu Boi e a Festa do Divino, e muitas crenças, o norte do Brasil ainda enfrenta grandes desafios quando o assunto é educação, principalmente no que se refere à educação básica. De certa forma, esta falta de acesso à educação de qualidade tornou a literatura do norte pouco conhecida e disseminada pelo país.

Entretanto, a Região Norte tem sim uma produção literária rica e regionalista, que expressa a vida em contato com a floresta, a natureza e os índios. A literatura da região norte também fala bastante sobre seus rumos históricos e políticos, com destaque para os atos do Brasil Império que influenciaram o desenvolvimento do norte.

A literatura do norte também é marcada por muitas lendas e causos que têm grande influência indígena, como a Iara, o Curupira e a Lenda do Boto-cor-de-rosa. Na literatura formal, um dos principais livros da região norte é “Cenas da Vida Amazônica”, escrito pelo crítico e autor literário José Veríssimo.

Outra obra que retrata bem a região é o livro de Evaldo Cabral de Mello “O Norte Agrário e o Império: 1871–1889”. Podemos dizer que os principais autores da região norte são: José Veríssimo, Inglês de Sousa, Dalcídio Jurandir, Antônio Tavernard e Benedicto Monteiro.