Absolutismo inglês
O absolutismo inglês existiu nos séculos 16 e 17 na Inglaterra. Nesse período, o rei exercia sua soberania de forma absoluta, determinando os rumos e as leis da nação. O poder centralizado do rei vigorou na Inglaterra durante os reinados de Henrique 8° e Elizabeth 1ª.
O absolutismo inglês foi marcado por conflitos religiosos. O rei, apesar de ter seu poder limitado pela atuação do parlamento, passou a interferir fortemente em questões fiscais e religiosas do país.
A época da centralização política na figura do rei contribuiu para o desenvolvimento da autoridade da coroa. Nesse período a Inglaterra já despontava como potência comercial e marítima.
O absolutismo inglês resultou no rompimento da Inglaterra com a Igreja Católica por razões políticas e econômicas. No reinado de Henrique VIII, o Parlamento foi obrigado a votar o Ato da Supremacia, que proclamava o rei como chefe supremo da Igreja Inglesa, ou Igreja Anglicana.
Uma das determinações do rei foi confiscar e vender todos os bens da Igreja Católica.
O auge do absolutismo inglês aconteceu durante o reinado de Elizabeth I, quando a autoridade real foi ainda mais fortalecida.