História

A Formação da Europa Medieval

A Formação da Europa Medieval foi um processo que aconteceu com forte influência da Igreja Católica. Este momento da história do continente europeu também foi marcado pelo feudalismo, pela produção agrícola e pela divisão de classes sociais.

Os senhores feudais eram os grandes proprietários de terras, normalmente herdeiros dos patrícios romanos. Essa sociedade feudal começou a ganhar força na Europa a partir da miscigenação cultural que envolveu os povos germânicos e romanos.

Esse sistema começou a se formar depois do poder da dinastia carolíngia, que foi marcado por diversas conquistas militares e pela vassalagem. Após a morte de Carlos Magno, o sistema feudal se estabeleceu de maneira permanente, criando novas características que fizeram parte da Europa Medieval por muitos anos.

O principal aspecto dessa sociedade era a presença do senhor feudal e de seu feudo. Os plebeus eram a mão de obra servil, e a Igreja Católica era responsável por comandar as regras da sociedade, a cultura, a política e os comportamentos. Em resumo, a Igreja era o poder maior da Europa Medieval.

Principais características da Europa Medieval

Várias características peculiares marcaram o período do surgimento e consolidação da Europa Medieval, entre elas a forte influência da religião na vida cotidiana.

Confira outros aspectos importantes desse período histórico na Europa:

· As relações de trabalho eram baseadas na posse das terras e na produção agrícola;

· O fanatismo religioso era presença constante;

· A igreja tinha o poder de condenar e executar pessoas consideradas criminosas, como bruxas e pessoas que não professassem a fé católica;

· Período marcado por espadas e cavaleiros;

· A Igreja Católica tinha mais poder do que os reis.

Este período histórico do continente europeu teve início após o Império Romano ser ruralizado. A política dessa época era comandada pelos chefes das dinastias, que mantinham suas alianças militares.

A Igreja Católica criou os Estados Papais durante a Europa Medieval. Isso fez com que a Idade Média tivesse um extremo controle religioso.

A economia era basicamente agrária e de subsistência, e havia também a prática comercial de trocas de produtos e mercadorias. O poder político era descentralizado e a sociedade era dividida em: clero, nobreza, trabalhadores rurais, alfaiates, comerciantes, andarilhos, oficiais mecânicos, ferreiros, ourives e servos.

Nesta divisão rígida da sociedade, os servos eram os que mais sofriam, por causa da exploração de mão de obra e da obediência que deviam aos senhores feudais durante toda a vida. Essa era uma condição bastante semelhante à escravidão.