Biologia

Plantas Carnívoras

As plantas carnívoras são normalmente retratadas em filmes e programas de televisão como espécies capazes de gerar algum dano. Essas plantas levam a fama de serem perigosas e aterrorizantes, mas, na verdade, elas só apresentam a capacidade de digerir insetos, aracnídeos e outros animais pequenos porque precisam suprir suas carências nutricionais.

A maioria das espécies de plantas consegue seus nutrientes do solo e da fotossíntese. No caso das plantas carnívoras isso não é possível, pois elas costumam habitar solos pobres em nutrientes. Sendo assim, por uma questão de sobrevivência, essas plantas desenvolveram ao longo de sua evolução a característica de se alimentar de pequenos animais para obter os nutrientes dos quais necessitam.

Como são as plantas carnívoras?

Grande parte das espécies de carnívoras tem centímetros de altura. Elas realizam fotossíntese e se alimentam principalmente de insetos.

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Essas plantas foram relatadas pela primeira vez em 1768, pelo botânico inglês John Ellis. Mais tarde, o naturalista Charles Darwin publicou um livro denominado “Insectivorous Plants”, que detalhava as espécies de Plantas Carnívoras.

As principais características das carnívoras são: capacidade de atrair as presas e capturá-las para, em seguida, digeri-las. Essas espécies vegetais apresentam enzimas digestivas com compostos nitrogenados. Por isso, elas precisam do nitrogênio que está presente nas proteínas animais.

As plantas carnívoras podem ser encontradas em regiões com solos pobres e encharcados. Estima-se que existam cerca de 500 espécies de plantas carnívoras no mundo. Elas são encontradas com mais frequência em áreas quentes e em florestas tropicais úmidas.

O Brasil tem, pelo menos, 80 espécies de plantas carnívoras, e a Austrália é o país com mais tipos de vegetais carnívoros no planeta. Existem quatro famílias de plantas carnívoras. São elas: a Nepenthaceae, a Sarraceniaceae, a Droseraceae e a Lentibulariaceae.