História

Formas de organização do trabalho no Ocidente

O capitalismo é o sistema econômico vigente até os dias atuais. Esse sistema influenciou a sociedade desde o século XVIII, ganhando força principalmente na Europa Ocidental.

O sistema econômico do capitalismo é baseado nas relações entre patrões e trabalhadores, além de apresentar grande desigualdade social, dominação e exploração de mão de obra. O sistema capitalista depende diretamente da força de trabalho para se sustentar. A riqueza dos capitalistas depende da exploração dos mais pobres.

Outras características do capitalismo são a presença da propriedade ou capital e a exigência pela força máxima de produtividade. Todos esses pontos causaram diversas revoltas mundiais e lutas pela defesa de sistemas econômicos e políticos com mais igualdade social, como o socialismo, por exemplo.

No Ocidente, o capitalismo representou formas de organização de trabalho baseadas na repressão e na exploração. Isso gerou uma necessidade profunda de resistência por parte dos trabalhadores. A luta de classes fez parte desse processo, mas os governos dos países tentaram implantar medidas para evitar radicalizações ao longo da história, como o fato de estabelecerem direitos trabalhistas, por exemplo.

Os trabalhadores organizados lutavam por benefícios e pelo fim do sofrimento e da exploração. No século XIX, os socialistas e os movimentos operários começaram a lutar contra o capitalismo.

Os movimentos de resistência aconteceram na América, na África, na Europa e na Oceania. O sistema de organização de trabalho do Ocidente envolveu a atuação de libertários, anarquistas e socialistas, que reivindicavam o desenvolvimento do socialismo e a revolução social.

Um movimento contemporâneo de resistência contra a exploração do trabalho é o brasileiro Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que surgiu depois da ditadura militar, como uma forma de luta contra o desenvolvimento capitalista.