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Saiba mais sobre a Síndrome de Down

A Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma condição genética permanente, caracterizada pela presença de três cromossomos 21 nas células. Atualmente, uma pessoa com síndrome de down consegue se desenvolver e conquistar autonomia. O preconceito ainda existe, mas é menor do que há 40 anos, quando a pessoa com down encontrava muito pouco espaço na sociedade e acabava condicionada a uma vida como dependente dos pais.

Hoje, a expectativa de vida de uma pessoa com síndrome de down pode chegar a 70 anos. Graças às terapias e à informação, eles conseguem estudar, trabalhar, namorar e participar ativamente da sociedade.

O que é a Síndrome de Down?

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Estima-se que, por ano, oito mil bebês nasçam com síndrome de down no Brasil. Como já mencionado, essa condição é provocada pela presença de três cromossomos 21, ou seja, é uma questão genética.

A síndrome de down também é chamada de trissomia do cromossomo 21. Com isso, a pessoa nasce com 47 cromossomos em cada célula, ao invés de 46.

Existem algumas características que destacam as pessoas com síndrome de down, como baixa estatura, olhos amendoados, entre outras. Ainda durante a gestação, as mães conseguem realizar exames que apontam se o bebê tem síndrome de down.

Em casais que têm a síndrome, a probabilidade de ter um filho com a mesma condição é de 80%. Se apenas um dos dois tiver a síndrome, a porcentagem cai para 50%.

No Brasil, 350 mil pessoas têm síndrome de down. Para cada 750 nascimentos, nasce um bebê com a síndrome. No mundo, a estimativa é de 1 caso em cada 1000 nascimentos.

A saúde das pessoas com síndrome de down

As pessoas com síndrome de down têm mais predisposição a apresentarem algumas doenças, como cardiopatias, problemas respiratórios, de audição, de visão e de tireoide. Normalmente, elas também têm menos força muscular e um nível de comprometimento intelectual.

O ideal para o desenvolvimento do bebê com síndrome de down é que ele receba um acompanhamento multidisciplinar, com terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e fonoaudiólogo. Os pais devem estimular as potencialidades e a autonomia das crianças com esta condição genética.

Também é importante contar com apoio médico especializado para estabelecer um planejamento terapêutico integral para os bebês com síndrome de down. Quanto antes a criança começar a realizar um acompanhamento profissional, mais ela conseguirá avançar em seu desenvolvimento.