Raul Pompéia
O escritor Raul D’Ávila Pompéia nasceu na cidade de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, no dia 12 de maio de 1863. Ele foi filho de Antônio D’Ávila Pompéia e de Rosa Teixeira Pompéia.
Na juventude, Raul Pompéia foi morar na capital, na cidade do Rio de Janeiro. O seu objetivo era estudar no internato do Colégio Abílio.
Nessa fase da vida, Pompéia começou a desenvolver uma veia artística, se destacando como desenhista e caricaturista. Assim, ele se tornou o principal redator e ilustrador do jornal “O Archote”.
No ano de 1879, Raul Pompéia foi estudar no Colégio Pedro II, onde começou a desenvolver seu lado orador. Nessa época, o escritor lançou seu primeiro livro, entitulado “Uma Tragédia no Amazonas”.
Já na mocidade, Pompéia mudou-se para São Paulo para estudar direito. Nesse período começou a se envolver com as causas abolicionistas e republicanas.
Como demonstrou ser um ótimo escritor, Raul Pompéia foi convidado a escrever para jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo. Nesse momento, sua carreira como escritor começou a se consolidar, e ele passou a escrever para diversos periódicos, como a Gazeta de Notícias e o Jornal do Commercio.
Pompéia acabou reprovado no terceiro ano da faculdade de direito em São Paulo. Esse fato o levou a mudar-se para Recife (PE) para concluir o curso.
Formado, em 1885, ele voltou para Rio de Janeiro e começou a trabalhar com jornalismo. Essa fase da vida do escritor foi bastante produtiva e ele ganhava a vida escrevendo crônicas, folhetins, artigos e contos.
Raul Pompéia passou a viver como boêmio no Rio de Janeiro. Um de seus maiores sucessos literários surgiu nessa época. O livro “O Ateneu” foi lançado no dia 8 de abril de 1888. Essa obra consagrou Raul Pompéia no Brasil.
O livro “O Ateneu” foi classificado pelo autor como um romance autobiográfico. Na obra, Pompéia conta os dramas de um jovem que vive num colégio interno.
Raul Pompéia foi considerado um autor do simbolismo brasileiro. Em 1889, o escritor passou a trabalhar como professor de mitologia da Escola de Belas Artes e, depois disso, se tornou diretor da Biblioteca Nacional.
Em 1895, Raul Pompéia foi demitido da direção da Biblioteca Nacional. Nessa fase, o autor começou a viver uma crise e passou a ser caluniado na imprensa. Ele foi acusado de desacato e acabou rompendo com vários amigos, principalmente com pessoas influentes da política e do jornalismo.
Essa situação de abandono e desprestígio, levou Raul Pompéia a cometer suicídio na noite de natal do ano de 1895.