Fatos Gerais

Alegoria da Caverna, Mito da Caverna

A Alegoria da Caverna, ou Mito da Caverna, é uma metáfora escrita pelo filósofo grego Platão, que está presente no livro “A República”. Nessa história, que um dos maiores nomes da Filosofia de todos os tempos nos conta, existe uma reflexão sobre prisioneiros de uma caverna, que nunca tiveram contato com o mundo real. Tudo o que eles conseguem ver de dentro da caverna é apenas a luz de uma fogueira, a qual projetava diversas figuras.

Os prisioneiros começam a dar nome às figuras, que parecem ser pessoas, bichos, árvores etc. E com o tempo, também começam a analisá-las e julgá-las. Em um dado momento, um desses prisioneiros sai da caverna em que vive junto aos outros e é forçado a conhecer o mundo externo. Com isso, ele percebe que passou a vida toda limitado e que o que via de dentro da caverna eram apenas projeções que a fogueira fazia através de estátuas.

O prisioneiro conhece o mundo real, as pessoas de verdade, fica encantado com o que vê (humanos, natureza etc.) e resolve voltar para a caverna para falar sobre o que viu aos outros prisioneiros. No entanto, quando ele resolve compartilhar as suas experiências com os outros presos, nenhum deles acredita no que o prisioneiro que conheceu o mundo real viu. Por isso, o julgam como um louco e tentam repreendê-lo de todas as formas, pois só acreditam no que podem ver e analisar de dentro da caverna.

As ideias do prisioneiro liberto soam como absurdas para os que nunca puderam conhecer o mundo real. Como o homem que conheceu o mundo externo não para de tentar fazer com que acreditem na sua experiência, os outros prisioneiros começam a se incomodar muito com as suas visões e o ameaçam de morte por estar contradizendo tudo o que eles conhecem. É dessa forma que a teoria platônica se confirma, com a máxima de que o conhecimento é que liberta o homem.

Com a Alegoria da Caverna, portanto, o que o filósofo grego queria nos dizer é que os homens têm uma visão distorcida da realidade. A caverna é o mundo e os prisioneiros somos nós.