Fatos Gerais

Pirâmide de Kéops (KHUFU)

De todas as manifestações das antigas civilizações são sem dúvida, as chamadas “Pirâmides do Egipto”, as que mais têm espantando os es­tudiosos da arqueologia.

Embora no Egipto existam mais de três centenas de pirâmides (a grande maioria servindo de túmulos a personalidades pertencentes às classes faraónicas e sacerdotais), as construções que habitualmente denominamos por “Pirâmides do Egipto” pertencem a um complexo formado por três grandes maciços de pedra (em forma de pirâmide) no planalto de Giseh (também escrita Gizé) a poucos kilómetros ao sul da actual cidade do Cairo e a norte da antiga capital de Memphis.

As três principais pirâmides do complexo de Giseh, são conhecidas peles nomes dos faraós indicados pelos historiadores como os responsáveis pela sua construção – Keops, Kefren e Míkerinos – faraós da 4ª “Di­nastia que governaram o Egipto entre os anos 2.600 e 2.480 a.C. É o que nos diz a história. Isto é o que nos relata a história actualmente ensinada.

Os nomes atribuídos aos faraós da 4ª Dinastia são conhecidos através dos relatos do historiador grego Heródoto que largamente escreveu sobre o Antigo Egipto, sendo portanto estes nomes, dados pelos gregos a esses faraós, ainda hoje os comummente utilizados.

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Em realidade o nome, em egípcio antigo, do faraó que denominamos por Keops, era Khufu, o que significa: A GRANDE LUZ.

Actualmente, perante a dúvida de, as pirâmides do planalto de Giseh datarem ou não do tempo da 4ª Dinastia, põe-se a questão de ter sido o nome do faraó que levou ao baptismo da Grande Pirâmide ou se, pelo contrario, foi o faraó, como senhor de todo o Egipto e de todos os seus tesouros e segredos, que teria por sua vez tomado para si o nome por que era então conhecida a Grande Pirâmide: KHUFU – A GRANDE LUZ.

Independentemente de todas as especulações de tipo racionalista, uma coisa é certa: As pirâmides do planalto de Giseh são uma das “Sete Maravilhas do Mundo Antigo” e a data da sua construção perde-se no passado remoto. Não obstante, de entre as citadas “7 Maravilhas do Mundo”, esta é a única que chegou até aos nossos dias em estado de conservação suficiente para nos dar uma ideia aproximada do seu esplendor original.

Passando por cima do aspecto monumental e arqueológico, que é certamente importante para o interesse despertado no seu estudo, sabemos hoje que estão profundamente ligados à Khufu aspectos astronómicos, matemáticos e até herméticos. Sem dúvida, ninguém que se queira dedicar ao estudo da piramidologia, pode obter resultados válidos, sem ter passado anteriormente por um estudo profundo da sua constituição, localização e simbolismo.