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Graciliano Ramos

Graciliano Ramos nasceu no dia 27 de outubro de 1892, em Quebrangulo, Alagoas. O escritor era filho de Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Ferro Ramos.

Durante a infância, Ramos viveu na região das secas em Alagoas. Este período de sua vida foi relatado pelo escritor em sua autobiografia “Infância”.

Em 1904, Graciliano Ramos criou um jornal chamado “Dilúculo”. Em seguida, ele lançou o periódico “Echo Viçosense”. Já em 1905, vivendo em Maceió, Graciliano Ramos iniciou seu estudo no Colégio Quinze de Março.

Em 1906, o escritor passou a escrever a revista “O Malho”, onde se tornou autor de sonetos sob o pseudônimo de Feliciano de Olivença. Em 1909, Ramos passa a escrever para o “Jornal de Alagoas”.

Em 1914, Graciliano Ramos viajou para o Rio de Janeiro, onde trabalhou para o “Correio da Manhã”, “A Tarde” e “O Século”. Em 1915, o escritor se casou com Maria Augusta Ramos, mas o casamento durou pouco, pois sua esposa faleceu em 1920, deixando o escritor com quatro filhos.

Em 1927, Ramos foi eleito prefeito da cidade de Palmeira dos Índios, mas acabou renunciando ao cargo dois anos depois e se mudando para Maceió, onde trabalhou como diretor da Imprensa Oficial. Em 1933, o escritor lançou seu primeiro livro, “Caetés”.

Em 1938, Graciliano Ramos publicou seu mais ilustre romance, “Vidas secas”. Quando Graciliano estava perto dos 60 anos de idade, ele passou por um tratamento de pulmão e foi operado. Mais tarde, os médicos descobriram que o escritor estava com câncer.

Graciliano Ramos não resistiu à luta contra a doença e morreu no dia 20 de março de 1953. Depois de sua morte, o livro “Memórias do cárcere” foi publicado sem o capítulo final, que Graciliano não conseguiu escrever. As obras “Vidas secas” e “Memórias do cárcere” alcançaram um enorme sucesso de crítica e foram adaptadas para o cinema.