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Gonçalves Dias

Antônio Gonçalves Dias nasceu no dia 10 de agosto de 1823, na região de Caxias, no Maranhão. Ele foi um importante poeta, advogado, jornalista e teatrólogo brasileiro, tendo se destacado no movimento do Romantismo e no desenvolvimento de uma literatura conhecida como indianista.

Gonçalves Dias deixou uma grande obra literária, com poemas famosos como Canção do Exílio e I-Juca-Pirama. Sua obra garantiu-lhe o título de poeta nacional do Brasil. Gonçalves Dias também foi o patrono da cadeira 15 da Academia Brasileira de Letras.

Apesar de ter alcançado uma formação acadêmica como advogado, Gonçalves Dias se destacou mesmo foi no jornalismo. O escritor também estudou latim, francês e filosofia, e cursou os estudos secundários na Europa, onde também frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1840).

Outras obras importantes de Gonçalves Dias foram: Primeiros cantos, Segundos cantos, Patkull, Beatriz de Cenci, Memórias de Agapito Goiaba e Ainda uma vez — Adeus.

O poeta atuou como professor de história e latim do Colégio Pedro II, e como jornalista nos periódicos Jornal do Commercio, Gazeta Oficial, Correio da Tarde e Sentinela da Monarquia. Em 1849, ele fundou a revista Guanabara.

Gonçalves Dias se casou com Olímpia da Costa. Em seguida, ele foi nomeado oficial da Secretaria dos Negócios Estrangeiros.

Em 1862, ele viajou novamente para a Europa para tratar um problema de saúde. Em 1864, quando voltava para o Brasil, o poeta morreu no naufrágio do navio Ville de Boulogne, na costa brasileira. O acidente aconteceu na região dos Baixos de Atins, no Maranhão, no dia 3 de novembro de 1864.