História

Rússia Pré-Revolucionária

A Rússia Pré-revolucionária se destacava como a nação com a maior população europeia, cerca de 174 milhões de habitantes. O país passava por graves problemas sociais antes da Primeira Guerra Mundial. Havia a luta dos camponeses, que pediam mais terras para a produção; e a luta dos operários, que exigiam condições mais dignas de vida.

Durante o século XIX, a tendência do capitalismo gerou uma grande insatisfação. O país vivia uma crise social, resultado de uma reforma promovida em 1861 pelo governo.

A nobreza da Rússia queria incentivar a industrialização, e deixou de lago a agricultura. A questão agrária levou à realização de revoltas. Os camponeses pobres eram obrigados a vender suas terras para a burguesia rural.

Com a industrialização do século XIX, beneficiada pelo capital estrangeiro, a Rússia viveu o êxodo rural e formou suas grandes cidades, Moscou e Petrogrado. Nesse período, surgiram os partidos revolucionários, e as greves e motins começaram a acontecer.

A partir de 1905, a situação da Rússia começou a se agravar, com a desvalorização dos salários, a alta inflação e o desemprego. A burguesia russa também estava enfraquecida.

A estrutura política do regime czarista também tentava resistir à pressão social. No século XX, a monarquia absoluta da Rússia se amparava na nobreza rural. Com os problemas no campo e a organização dos partidos políticos de oposição, o governo também perdia força.

Durante esse período histórico, a Rússia passou por, ao menos, três grandes revoluções: a Revolução de 1905, chamada de “Ensaio Geral”; a Revolução de Março de 1917, que finalmente derrubou a Monarquia; e a Revolução de Novembro de 1917, que colocou os Bolchevistas no poder.

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