Desemprego no Brasil e no Mundo
Dados de 4 de Julho de 2017
Em janeiro de 2017, a Organização Internacional do Trabalho divulgou que de cada 3 desempregados no mundo, um seria brasileiro. Infelizmente, essa triste estatística parece cada vez mais próxima da população brasileira e real no atual cenário econômico do país.
Hoje, o Brasil já ultrapassou a marca estipulada pela OIT, de 12,4% da população sem emprego, o que significa um número aproximado de 13,6 milhões de desempregados. Apenas até o mês de maio deste ano, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil já tinha alcançado a marca de 13,3% de desempregados entre sua população.
Na prática, o Brasil tem atualmente mais de 13,8 milhões de pessoas desocupadas. Essa é a maior taxa de desocupação do trimestre que se encerra em maio desde o ano de 2012, e também é o maior aumento do desemprego entre as 20 economias mais desenvolvidas do planeta.
As informações atualizadas são da Pnad – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.
Enquanto nosso país vive seu recorde de desemprego e instabilidade econômica, outras nações do mundo também enfrentam cenários desafiadores.
Desemprego no mundo
Segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil só perderá em relação à taxa de desemprego para a China e para a Índia, países que apresentam uma população cinco vezes maior do que a brasileira.
Ainda de acordo com a organização, em 2017, o mundo terá uma taxa de desemprego de 5,8%, ou seja, 3,4 milhões de desempregados a mais do que tivemos em 2016. Em números concretos, isso significa que teremos uma população mundial de 201,1 milhões de pessoas sem trabalho.
Os dados apresentados no estudo “Perspectivas sociais e do emprego no mundo – Tendências de 2017”, indicam que o Brasil concentrará a terceira maior população de desempregados do mundo, ficando atrás apenas de China e Índia. A pesquisa mostra que, na China, o número de pessoas desocupadas chegará a 37,6 milhões, enquanto na Índia, o desemprego afetará a vida de 17,8 milhões.
Para a Organização Internacional do Trabalho, estes dados indicam que o crescimento econômico mundial tem sido cada vez mais decepcionante. É um quadro que traz grande preocupação, principalmente no que diz respeito à incapacidade mundial de criar novas posições de trabalho e de oferecer postos de emprego de qualidade.
Nesse cenário, o mundo permanece vivendo uma perda crônica de vagas de emprego qualificadas e mantendo apenas as formas mais vulneráveis de ocupação da mão de obra.
Dados de 27 de agosto de 2012
O desemprego é um problema social presente no Brasil e nos demais países do mundo. As nações da Europa e os Estados Unidos vêm vivenciando grandes crises de desemprego desde 2008. Na Europa, países como Espanha, Portugal e Grécia passaram a sentir os efeitos negativos do desemprego em massa em 2012, em razão da crise econômica que enfrentam.
O desemprego é caracterizado pela falta de trabalho remunerado, o que deixa famílias sem fonte de renda e incapazes de garantir o próprio sustento. O desemprego é um grave problema, pois resulta no aumento da fome, da criminalidade e da vida indigna para os cidadãos.
Historicamente, o processo de desemprego começou na Inglaterra, em 1750, por causa da revolução tecnológica, que trocou a mão de obra humana por máquinas e produção em série.
Hoje, com o ritmo de desenvolvimento dos países, existem muitos empregos para quem tem formação. O problema agora é a carência de uma educação de qualidade que forme os cidadãos para ocuparem os postos de trabalho.
No Brasil, precisamos de mais programas de qualificação profissional e democratização do ensino.
Outro ponto importante é que as empresas têm investido cada vez mais em modernização e automação, o que diminui as novas vagas de emprego e corta postos de trabalho. No setor automotivo, por exemplo, as indústrias alcançam facilmente uma capacidade de produção de três milhões de veículos, empregando apenas 90 mil trabalhadores.
Entre as principais causas do desemprego temos: baixa qualificação profissional do trabalhador, substituição de mão de obra por máquinas, as crises econômicas, o custo elevado de impostos para manter um trabalhador no Brasil, a burocracia, entre outras causas.
Em abril de 2012, o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgou que o Brasil alcançou uma taxa de desemprego de 6%, a menor registrada desde o ano de 2002.