De onde surgem as radiações?
A radiação é um fenômeno químico que está muito presente em nosso cotidiano. Os primeiros estudos sobre as fontes de radiação começaram no final do século XIX, quando o minério de urânio foi empregado em um filme fotográfico.
A liberação da radiação acontece por meio de um processo chamado de radioatividade, que envolve determinados elementos químicos com propriedades radioativas. Basicamente, as radiações podem ser classificadas como partículas de alta velocidade e energia. Estas partículas possuem carga elétrica e magnética e podem ser geradas em fontes naturais ou artificiais.
No dia a dia da sociedade moderna, mantemos contado direto com a radiação em aparelhos como celulares, microondas, radares, raios-X e fontes de radiação gama. As principais radiações são os feixes de elétrons, prótrons, radiação beta e radiação alfa. Elas também podem ser radiação não ionizante ou ionizante.
Radiações Não Ionizantes e Ionizantes
As radiações não ionizantes são aquelas que contam com carga de energia considerada baixa, como aquela presente na luz e nas ondas de rádio. Já as radiações ionizantes são aquelas com altos níveis de energia, que podem ser empregadas em importantes exames de diagnóstico médico, como nas radiografias, por exemplo.
Na prática, toda forma de radiação pode oferecer riscos à saúde humana. Os níveis de radiação precisam estar sempre dentro dos padrões de segurança.
Principais origens das radiações
Como já mencionado, a radiação pode ser um fenômeno natural ou artificial. Ela pode ter origem em substâncias radioativas com partículas alfa, beta e raios gama e nos isótopos. Na versão artificial, a radiação está presente em mecanismos criados pelo homem, como nas usinas de energia nuclear, em aparelhos utilizados na medicina e nas torres de transmissão e equipamentos eletrônicos.
Outras fontes de radiação são os átomos instáveis em decaimento e os rádios AM/FM, microondas, laser, entre outras origens.