História

Ciclo da Borracha

O Ciclo da Borracha no Brasil teve início em 1870, no Brasil República. O setor foi impulsionado pela produção de automóveis estrangeiros. A exploração da borracha se deu na região norte do Brasil, onde se concentrava grande parte da plantação das árvores seringueiras.

Muitos migrantes nordestinos trabalhavam nos seringais e partiam em expedições exploratórias em busca de seringueiras. Inicialmente, a borracha brasileira era exportada para Nova Iorque e Liverpool.

Obras de infraestrutura foram realizadas para fomentar a exploração da borracha, entre elas a construção parcial de uma ferrovia já na época da decadência do ciclo da borracha.

O Acre foi o maior produtor mundial de borracha. Esse título durou alguns anos, mas logo a produção asiática superou a produção brasileira.

Em 1910, o Brasil chegou a exportar 40 mil toneladas de borracha. No entanto, esse ciclo deixou muitos prejuízos ambientais para Amazônia e causou a morte de milhares de pessoas.

Com a criação da Cia. Ford Industrial do Brasil, na década de 20, foi estabelecida a criação racional de seringais na Amazônia, mas os incentivos não duraram muito tempo. Em 1920, a exportação da borracha brasileira havia caído significativamente.

Durante a Segunda Guerra Mundial, aconteceu o segundo ciclo da borracha no Brasil. Os Estados Unidos investiram 300 milhões de dólares na Amazônia e criaram o Banco de Crédito da Borracha.

Na década de 50 o governo brasileiro passou a incentivar a produção de borracha para abastecer o mercado interno e a criação de um pólo calçadista.

As principais regiões produtoras de borracha no Brasil foram os estados do Pará e Amazonas. A extração do látex das seringueiras ainda hoje gera renda e empregos na região.