História

Por que o Hitler odiava os Judeus?

Que Hitler odiava os judeus isso, infelizmente, é sabido por todos, assim como todas as ações que ele cometeu contra eles. Os judeus foram um povo que viveu marcado pelo ódio e pelo preconceito, seja racial, seja religioso. E que teve na figura de Adolfo Hitler, o seu maior inimigo.

Historicamente, os judeus foram considerados inimigos das pessoas, a favor do mal, justamente porque teriam rejeitado Jesus Cristo como o Messias. Essa ideia foi tão maçante que acabou criando raízes. Com isso, os judeus não eram mais aceitos na sociedade e também nos negócios.

E Hitler acreditava que todos os judeus eram o motivo de toda a desgraças e o azar que estava acontecendo sobre a Alemanha, os culpando de todo o sofrimento, morte e fome que o país passava na época.

Dessa forma, para Hitler, que já estava trabalhando com a superioridade da raça branca (ariana), os judeus deveriam ser exterminados para que a Alemanha pudesse voltar a prosperar.

Existe também outra motivação que alimentava todo o ódio de Hitler contra os judeus. Ele não aceitava o fato desse povo ser tão forte na Alemanha. Com isso, quer-se dizer que se tratava de um povo rico, próspero, detentores de muitas riquezas, donos de bancos e controladores de finanças. E um dos objetivos de Hitler era tira das mãos dos judeus a economia da Alemanha.

E, para que não haja confusão, é precisa diferenciar o ódio de Hitler. Não se tratava de um ódio à religião judaica, mas sim, um ódio aos judeus como uma nação, e é nessa faixa que se enquadra o ódio do Hitler.

Holocausto, matança dos Judeus

O que era a supremacia ariana?

O termo “supremacia ariana” teve o seu auge no século XIX, e durou até a metade do século XX, e foi um termo bastante utilizado pelo Partido Nazista da Alemanha. Esse termo foi utilizado pela primeira vez pelo diplomata e escritor francês com Arthur de Gobineu.

Segundo Gobineu, baseado na teoria de Friedrich von Schlegel, existia um povo antigo, chamado ariano, que eram originário da Ásia Central, que migrava do sul para o oeste, onde chegou à Europa, e em alguns outros territórios onde se encontram hoje, o Afeganistão, a Índia e o Irã.
Para Gabineu, todos os povos da Europa de raça “pura” branca eram descendentes do antigo povo ariano.

Por sua vez, o termo povo ariano significa “nobre”, e era considerado o ápice da civilização.

E é justamente nessa teoria que Hitler se baseou e retomou o conceito proposto por Gobineu para justificar sua política de extermínio dos judeus e dos povos não-arianos.

O maior momento desse movimento ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, onde os médicos e os cientistas nazistas chegaram a tirar medidas de alemães e de macacos, para comparar com outras “raças” humanas e mostrar para a população alemã que a raça ariana era superior, pois eram mais evoluídas e tinham menos semelhanças com os primatas do que as outras raças.

Segundo estudos realizados pelos cientistas de hoje, essa superioridade não existia, era falsa. Ela foi utilizada para que pudesse mostrar à população alemã que eles eram realmente superiores, para que pudessem justificar todo o extermínio que estava sendo feito.

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