História

O Fundamentalismo Islâmico

A imprensa confunde, mas é bom saber que existem várias formas e povos fundamentalistas e, é óbvio, nem todo árabe é islâmico, nem todo islâmico é fundamentalista ou radical.

Em 622 d.C. quando o grande profeta do islã recebe as mensagens de Alá, através do Anjo Gabriel, seu objetivo maior era de unificar os povos árabes, pois o que prejudicava a união dos povos árabes era a prática do politeísmo.

O islamismo tem muito dos princípios judáicos, assim como cristãos. É óbvio, valores que interessavam no processo de unificação, facilitando o crescimento político, econômico e militar das aldeias árabes.

Em 632 d.C., com a morte de Maomé, o islã sofre a sua primeira divisão séria, criando a figura dos xiitas e dos sunitas. Na realidade, todos são moderados e/ou radicais, pois suas reações dependem muito da ação que vierem a sofrer.

Por ter apoiado o Iraque de Saddam Hussein na Guerra do Golfo, Yasser Arafat e a OLP perdem o apoio, principalmente econômico, dos países islâmicos, que passam a proteger e financiar novos grupos paramilitares que estejam dispostos a enfrentar o Estado de Israel, provocando o crescimento de grupos como o Hamas, o Jihad Hezbollah, etc.

Nota – De novo devemos tomar cuidado com a imprensa ocidental, pois da forma como normalmente é colocado, estes grupos são formados somente por homens-bomba e que só praticam atos terroristas. Um bom exemplo disto é o Hamas nos acampamentos palestinos que inicialmente foi sustentado por Israel para fazer oposição à OLP, com as mudanças desta última organização, o Hamas passou para o controle iraniano. Hoje, mais de 90% de seus seguidores trabalham na área social como educação, saúde, alimentação e habitação dos palestinos, nos acampamentos e, menos de 10% é que fazem parte do Hamas militar. Mas são estes últimos que se destacam na imprensa mundial.