Artes

Indústria Cultural

O termo surgiu na década de 40, quando Theodor Adorno e Max Horkheimer publicaram o ensaio “Dialética do esclarecimento”. Nesse ensaio os pensadores alemães refletem sobre a ação que o sistema capitalista industrial exerce sobre a produção cultural.

De acordo com eles, a partir do momento em que produção artística transforma-se em produto, ela perde substancialmente seu poder contestatório, tornando-se apenas mais um item a ser consumido e descartado.

A indústria cultural seria, dessa forma, uma máquina massificadora da cultura, onde a lei da oferta e da procura produz indivíduos passivos e acríticos, por não exigir nenhum esforço intelectual dos mesmos.

Chamamos de indústria cultural o conjunto de empresas, instituições e mídias que criam e distribuem conteúdo artístico com o claro objetivo de obter lucro em detrimento da qualidade ou relevância social.

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Uma característica desse tipo de indústria é a supervalorização da cultura estrangeira e consequente descaso para com a cultural nacional popular e erudita. A televisão é a maior representante desse tipo de indústria, pois está inteiramente voltada para o mercado cultural e pouco ou nada contribui para a formação crítica de seus telespectadores.