Geografia

Vulcões

Resumo sobre Vulcões

Os vulcões são estruturas geológicas responsáveis pela emissão de magma. Estas estruturas emitem também gases, cinzas e partículas quentes. Estas substâncias vêm do interior do planeta Terra e chegam à superfície.

Com formato cônico e potencial para causar grandes desastres ambientais, os vulcões estão presentes em diversas localidades do planeta, mas nem todos entram em atividade. Os vulcões também são responsáveis por lançar no ambiente uma poluição natural quando estão ativos.

Principais vulcões em atividade

As montanhas com formato de cone e potencial para lançar magma para a superfície da Terra são bastante conhecidas. Elas estão presentes em filmes, revistas e documentários.

Início de uma erupcão

Entre os principais vulcões ativos do mundo, podemos citar o Villarrica, do Chile; o Nyiragongo, do Congo; e o Vesúvio, da Itália. Estas estruturas geológicas se formaram no planeta principalmente às margens de placas tectônicas. Normalmente, quando as placas se movimentam e entram em colisão, elas influenciam os vulcões e estimulam a saída do magma que fica entre a crosta e o manto terrestre.

Os vulcões lançam a lava e os gases tóxicos, causando sérios riscos às pessoas e ao meio ambiente. Felizmente, no Brasil, não existem vulcões ativos, mas em regiões próximas é possível encontrar vulcões que entram em atividade.

Conheça alguns vulcões ativos do mundo:

Erupção Vulcânica, Imagem aérea
Erupção Vulcânica

Vilarrica – É considerado um dos vulcões mais ativos do Chile. Com 2893 metros de altura, o Vilarrica fica ao sul de Santiago. Erupções de grande proporção aconteceram em 1964, 1971 e 1984, mas até hoje o vulcão se encontra em atividade, com lava presente em sua cratera.

Nyiragongo – Este vulcão está localizado no Congo. Ao longo da história recente, foram registradas 34 erupções, entre os anos de 1882 e 2007. Em 2002, um episódio de atividade neste vulcão causou 45 mortes.

Vesúvio – O vulcão é um dos mais famosos do mundo. Está localizado na Itália, na região de Nápoles. A última erupção aconteceu em 1944.

Etna – Outro vulcão localizado na Itália. O Etna fica na região da Sicília, e é considerado o vulcão mais ativo do continente europeu. O vulcão teve sua última atividade em novembro de 2013.

Tipos de vulcões

Existem tipos diferentes de vulcões. A principal categoria é a de vulcões que entram em atividade com o lançamento de lava félsica (ácida).

Vulcão em erupção

Em relação ao tipo de estrutura, os vulcões podem ser: vulcão escudo, cone de escória, estrato vulcão, caldeira ressurgente e vulcão submarino.

Piores catástrofes da humanidade

Entre as maiores catástrofes da humanidade envolvendo vulcões estão casos que ficaram no imaginário das pessoas. Confira:

Vesúvio, Itália – O vulcão Vesúvio destruiu as cidades de Pompeia e Herculano, na Itália, no ano de 79 d.C. A erupção foi extremamente forte e matou 16 mil pessoas. As vítimas morreram por causa de uma onda de calor que chegou a 250º C.

Etna, Itália – O Etna fica em Catania, na Sicília. O vulcão entrou em erupção em janeiro de 2011, mas seu maior desastre aconteceu em 1669, quando destruiu completamente a região.

Escurecimento global

Os vulcões expelem as chamadas cinzas vulcânicas, que, quando dispersas na atmosfera, diminuem a temperatura na Terra e formam nuvens de partículas que provocam o escurecimento global.

Atualizado em 30/09/2016 por Juliana Miranda


Informações detalhadas sobre vulcões

Formação dos vulcões

Os vulcões são responsáveis pela liberação de magma acima da superfície da crosta. Eles funcionam como válvulas de escape do magma (rocha em estado ígneo) e dos gases que existem na camadas mais interiores da Terra.

Vulcão liberando magma

Tais materiais encontram-se sob altíssima pressão, assim como sob elevadas temperaturas. Diz-se, ainda, que o movimento das placas tectônicas pode causar as erupções vulcânicas.

Entendendo uma erupção
Entendendo uma erupção

Os vulcões resultam de uma fusão parcial, sob condições específicas, dos materiais das profundas camadas do interior do Planeta, fusão que produz o magma, expelido através de uma cratera ou fenda. As zonas onde ocorre esta fusão parcial estão ligadas à dinâmica do globo, e a distribuição dos vulcões na face da Terra é explicada de modo coerente pela teoria das placas tectônicas.

Em alguns casos os vulcões ocorrem em “ponto quente” no meio das placas tectônicas, como o caso do campo vulcânico no parque nacional de Yellowstone nos Estados Unidos ou das ilhas Havaianas.

Os vulcões marcam os grandes acidentes da litosfera e sua localização é classificada em função dos movimentos gerados pelo deslocamento das placas: zonas de divergências ou de abertura, como as dorsais oceânicas ou certas bacias de afundamento, zonas de convergências ou de subducção, que dão origem aos arcos insulares (Japão, Ilha de Sonda) e às cordilheiras de limites de placas (Andes); zonas “intraplaca”, delimitadas pela existência de fissuras locais na crosta terrestre.

A profundidade e a composição dos materiais submetidos à parcial determinam a composição das magmas. Assim, o magma resultante de vulcanismo ligado às zonas de divergências é de natureza toleítica; o proveniente de vulcanismo ligado à subducçaõ é calco-alcalino; e o originado de vulcões intraplaca é essencialmente alcalino.

Os produtos vulcânico são classificados segundo a composição química e mineralógica ou segundo propriedades físicas. Distinguem-se assim, as lavas, as projeções e os gases.

As lavas é a parte líquida do magma; ela forma o derramamento ou a extrusão, de acordo com sua maior menor viscosidade. Em geram, as lavas básicas são mais fluidas que a ácidas, que se solidificam rapidamente e são frequentemente cheias de bolhas.

Lava vulcânica
Lava vulcânica

As projeções resultantes das fases explosivas são classificadas em função de suas dimensões em : bombas, escórias, lapíli (produtos sólidos provenientes das erupções vulcânicas, do tamanho da avelã), cinzas e poeiras. A cimentação dessas projeções forma os tufos vulcânicos (qualquer dos produtos de projeção vulcânicas que se hajam consolidado). Os gases dissolvem-se na água ou na atmosfera, interferindo sobremaneira na evolução destas.

Onde duas placas movem se afastando, as erupções vulcânicas não são tão explosivas, gerados apenas rios de lavas mais fluida com entre 1 e 10 metros de espessura que se espalham por vastas áreas. Neste caso formam-se vulcões com bases maiores e mais inclinados. Os vulcões na Havaí e Islândia são exemplos típicos desse tipo de vulcão.

O mesmo não acontece quando as placas colidem. Nesse caso as erupções são violentas. A lava é grossa e viscosa, e nuvens de gás, poeira e fragmentos de lava podem ser lançados na atmosfera. O magma esfria rapidamente e acumula-se em volta da fenda, formando vulcões mais altos com os lados íngremes e com o diâmetro do cone central menor.

A colisão da placas na crostas oceânicas produziu arcos de ilhas, como as Antilhas e as ilhas japonesas.

A maioria dos mais altos são, na verdade, uma composição dos dois tipos descritos acima. São formados por um ciclo de pequenas erupções de lava fluida, que cria uma base resistente e extensa, seguida de erupção explosiva que forma um cone central resistente.

No passado grandes explosões de lava fluida de complexos sistemas de fissuras aconteceram e formaram extensos platôs de até 130,000 Km², como é o caso Platô Columbia nos estados de Oregon e Washington nos Estados Unidos. Erupções ainda mais volumosas, embora quietas acontecem até hoje no fundo dos oceanos, onde o pavimentos está em constante formação.

Vulcões com erupções são chamados ativos, e aquele onde ocorrem mais erupções são os extintos. Os vulcões apresenta, períodos de “repouso” (fase de letargia) mais ou menos longos (de100 a 10 mil anos podendo chegar a até 100 mil anos).

Os vulcões são responsáveis pela formação de rochas ígneas, também chamadas eruptivas, magmáticas ou vulcânicas. Elas nada mais são do que a lava solidificada. A lava geralmente sai do vulcão a uma temperatura de 850º a 1250º C. Normalmente a lava inclui alguns cristais flutuantes no material líquido. Se a lava esfria devagar os cristais podem ter tempo para crescer.

Os vulcões também são responsáveis pela formação de montanhas.

A forma dos edifícios vulcânicos depende da dinâmica, isto é, das propriedades físicas dos produtos emitidos, assim como da profundidade (entre 5 a 20 Km) e do volume da câmara ou reservatório magmático.

As erupções vulcânicas podem ser brutais. Dentre as mais mortíferas, destacam-se as erupções do Krakatoa, na Indonésia (1883); a do monte Pelée, na Martinica (1902) e a do Nevado del Ruiz, na Colômbia (1985).

Importância do Vulcanismo

O vulcanismo é um fenômeno naturais mais importantes que acontecem na crosta terrestre e principalmente no fundo dos oceanos, que cobrem 2/3 da superfície de nosso planeta são totalmente formados de lavas, onde também encontramos a mais colossal cadeia montanhosa com cerca de 70000 Km de comprimento, 1000 de largura e 3000 de altura a grande dorsal suboceânica, que é formada por uma ininterrupta sucessão de vulcões.

Sua importância torna-se ainda mais visíveis quando levamos em consideração que as lavas constituem o principal da crosta terrestre, os movimentos das placas rígidas que esta crosta e formada e que está estreitamente relacionada aos fenômenos vulcânicos, participando tanto dos tremores de terra como do fundo oceânico, da deriva dos continentes e na participação do erguimento de montanhas.

O vulcanismo teve papel determinante nos primórdios da formação geológica de nosso globo, além disso ele também é responsável pelo aparecimento de novas terras e na subsistência de milhares de pessoas que vivem e cultivam as ricas terras de seus arredores. Sem a poeira e as cinzas vulcânicas , os solos seriam bem mais pobres e menos férteis, e sem fumarolas sulfurosas, existiriam menos jazidas metalíferas como as de cobre, zinco, magnésio, chumbo, mercúrio e outros, das quais a humanidade se aproveita.

Os vulcões proveem uma grande riquezas de recursos naturais. Emissão de pedra vulcânica, suprimento de gás a vapor são fontes de materiais industriais importantes e de substâncias químicas, como púmice, ácido bórico, amônia, e gás carbônico, além do enxofre. Na Islândia a maioria das casas em Reykjavik tem água aquecida proveniente dos vulcões. Estufas são aquecidas da mesma maneira podem prover legumes frescos e frutas tropicais para esta ilha de clima sulbático. Também é explorado o vapor geotermal como uma fonte de energia para a produção de eletricidade na Itália, Nova Zelândia, Estados Unidos, México, Japão e Rússia.

O estudo científico dos vulcões provê informação útil sobre os processos de mudança da Terra. Apesar do constante perigo e do destrutivo do vulcões, as pessoas continuam a viver próximas aos mesmos devido à fertilidade do solo vulcânico. Elas também são atraídas pela energia geotérmica, abundante nestas regiões, além de fonte de turismo.

Lava e Magma

Fundida, quente ou liquefeita, as rochas localizadas profundamente debaixo da superfície da Terra são chamadas de magma.

Quando um vulcão estoura ou uma funda rachadura acontece na Terra, o magma sobe e transborda. Quando flui para fora do vulcão ou fenda, normalmente misturado com o vapor e suprimento de gás, é chamada de lava.

A lava fresca varia de 1,300º a 2,200º F (700º a 1,200º C) em temperatura e brilhos vermelho a branco quando flui.

Quantidades enormes de lava, bastante para inundar a zona rural inteira, pode ser produzida pela erupção de um vulcão principal.

Durante a erupção do vulcão Mauna Loa no Havaí em 1887, aproximadamente 2,3 milhões de toneladas métricas de lava por hora foi despejada para mais de seis dias.

Algumas lavas são bastante líquidas para fluir em declivo a 55 quilômetros por hora. Outros movem-se à taxa de só poucas polegadas por dia. A velocidade do fluxo depende da temperatura e composição do material da lava.

Todas as lavas contem uma alta porcentagem de sílica, uma combinação composta de elemento químico, silicone e oxigênio. Dependendo da quantidade de sílica existente na lava, ela pode ser classificada de seguinte forma:

  • Lavas que contem de 65 a 75% de sílica são chamadas rhyolites. As lava rhyolites derretem a mais baixas temperaturas e estão mais leves em peso e cor que as formadas de balsatos. Lavas de Rhyolites são bastante viscosas, ou espessas, e contém grandes quantidades de gás. O gás ferve frequentemente e é lançado para fora com a força explosiva e expele quantias grandes de cinzas;
  • As lavas com 50 a 65% de sílica são andesites;
  • As lavas com menos de 50% de sílica são basaltos.

Porem, às vezes quando a lava é lançada mais lentamente surgem bolhas em sua superfície ou até mesmo quando a lava endurece. Quando estas bolhas são minúsculas e acumuladas muito próximas, formam-se um tipo de rocha mais leve chamada púmice, conhecida por nós como pedra pomes.

Qualquer tipo de lava pode se transforma em púmice, mas a maioria delas desenvolve-se em rhyolites.

A púmice é comercialmente usada para limpar e polir madeira, metal, e outras superfícies. Mais recentemente ela é usada em argamassa para a construção, revestimento de concreto, isolante, forração para paredes acústicas e gesso.

Parte de um vulcão

Geralmente o vulcão é constituído pelas seguintes partes:

Cone ou edifício vulcânico – É a montanha formada pelas sucessivas erupções, que provocaram o acúmulo de materiais sólidos, tais como cinzas e lavas petrificada oriundas do interior da Terra. O cone tem forma afunilada, terminada na cratera.

Cratera – Boca afunilada que se forma devido às explosões que ocorrem na fase inicial da atividade, é a parte côncava situada no topo do cone e está ligada a cratera ao ponto de origem do vulcão.

Chaminé ou conduto – Abertura ou fenda através da qual os materiais são expelidos do interior da Terra para superfície, ligando a cratera ao ponto de origem do vulcão.

Caldeira ou câmara magmática – Bolsões profundos preenchidos pelo magma em encandeceste ebulição.

Durante as erupções são expelidos materiais gasosos, líquidos e sólidos. Muitas vezes o material gasoso é expelido junto com partículas sólidas(cinzas), que podem atingir quilômetros de altura. Outras vezes, podem formar fumarolas, nuvens densas e opacas que deslizam pelos do vulcão, formando as nuvens ardentes, cuja temperatura pode atingir 1000ºC, queimando tudo que encontram.

Entre os gases expelidos em maior quantidade acham-se os gases sulfurosos, com forte cheiro de enxofre, hidrogênio e grande quantidade de vapor d’água(80 a 95% do total).

A parte líquida é constituída pelas lavas, material magmático, em estado de fusão, devido às altas temperaturas, superior a 1000 ºC, que se deslocam pelos lados do cone vulcânico. Muitas vezes, ao solidificar, as lavas formam colunas prismáticas, cujo exemplo mais significativo é a denominada “Calçada dos gigantes”, na Irlanda.

A matéria sólida ou piroclástico, constitui-se de pedaços das paredes das chaminés, da base do vulcão, ou mesmo pedaços de lava resfriada ao ser lançada para o alto através da atmosfera, conhecidas como pedra pomes.

A cinza é a mais comum dos materiais sólidos. Juntamente com os fragmentos, as cinzas podem causar grandes catástrofes, soterrando de cidades, quando se depositam em camadas de grande espessura, como aconteceu no ano de 79 d.C, quando inesperadamente o monte Vesúvio entrou em erupção e suas cinzas soterrou as cidades de Pompéia e Herculano do antigo império Romano.

Sob a crosta terrestre, a uma profundidade de 30 a 70 Km, existe uma camada de rochas, composta de silício e magnésio, e por isso chama-se Sima. A uma temperatura de mais ou menos 1330ºC e sob enormes pressões, essa camada de rocha mantém-se constantemente em estado pastos (magma). As enormes pressões ainda provocam fendas na crosta, pelas quais o magma pode aflorar à superfície da Terra.

Não se sabe ao certo o que impele o magma para cima. Supõe-se que seja a pressão ou gases ou do peso da crosta.

No próprio depósito de magma, origina-se a chaminé, uma das partes que compões o edifício do vulcânico. É uma espécie de funil por onde passa os materiais de erupção. Estes vão Ter á cratera coca afunilada que se forma nas primeiras explosões do vulcão. Fica geralmente no topo da montanha vulcânica, parte externa do vulcão, em formato de cone. Nem todos os vulcões tem cone. Na ausência deste, a lava e os materiais de erupção são expelidos através de uma fenda solo.

Mas também existem alguns vulcões que apresentam duas ou mais crateras que são chamadas de crateras secundárias e outros apresentam, além da cratera principal, fissuras ou rachaduras no solo por onde saem fumarolas e lava.

As maiores erupções vulcânicas e mais explosivas lançam dezenas a centenas de quilômetros cúbicos de magma sobre a superfície da Terra. Quando um grande volume de magma é removido de baixo de um vulcão, o solo abaixa ou se desmorona no espaço esvaziado, forma uma depressão enorme chamada caldera.

Algumas caldeiras estão a vários quilômetros de profundidade medindo mais de 25 quilômetros de diâmetro. A caldeira agora preenchida pelo Lago da Cratera –Crater Lake, no estado americano do Oregon foi produzido por uma erupção que destruiu um vulcão do tamanho do Monte Sta. Helens e sua cinza vulcânica enviada ao leste distante como Nebraska.

Processos de erupções vulcânicas

Um vulcão quando inicia sua fase de atividade começa com a liberação de gás de enxofre(altamente tóxico), seguido de explosões que lançam lavas.

A lava é composta basicamente de ferro e silicato de alumínio em estado pastoso. A composição química do magma ou lava e a quantidade de gás que contém determina a natureza da erupção vulcânica. Basaltos carregados de gás produzem cones de lava. Erupções mais violentas ocorrem quando grandes nuvens de lava entram em contato com a água, produzindo cinza finamente granulada. Quando andesitas, um tipo de mineral, estão carregadas com gás, elas explodem violentamente.

Nuvens incandescentes são extremamente destrutivas. Elas são produzidas pelo magma que rompe de forma explosiva na superfície , expelindo gases e derramando lavas derretida pelas encostas das montanhas, a grande velocidade.

Nem todas as erupções são iguais, distingue-se oito tipos de atividade vulcânica:

  • Erupção inicial;
  • Atividades explosivas;
  • Expulsão rítmica de cinza;
  • Lagos de lavas;
  • Efusão lenta;
  • Formação de nuvens ardentes;
  • Erupção linear;
  • Erupção submarina.

A erupção inicial, caso muito raro, ocorre em lugares onde nunca existiram vulcões, ou onde os vulcões existentes há muito tempo não entram em erupção. Este é o caso do Paricutin no México em 1945. O qual foi estudado de perto e detalhadamente. Primeiro houve fortes tremores de terra. Depois, formou-se repentinamente uma fenda no chão, com meio metro de largura. Desta fenda iniciou-se, logo em seguida, a expulsão de gases e cinzas. Dois dias mais tarde, começou o derramamento de lava. Atividades explosivas na chaminé, e também em parte na cratera, pode haver lava em fusão.

A expansão de gases no interior do vulcão provoca explosões, projetando fragmentos de lava, que muitas vezes se solidificam no ar. Assumem, então, a forma de bombas, isto é, blocos de material sólido ou parcialmente pastoso, que apresentam o aspecto de fuso retorcido, e ou de rapilhos, pedrinhas ou cinzas, se os fragmentos são de dimensões menores.

Expulsão ritimica de cinzas também chamada estrambolina, pois que o vulcão porque o vulcão Strombolino, na Itália, é um dos melhores exemplos deste tipo. O fenômeno se inicia com emanações de vapores, seguida de expulsão de lavas e de fragmentos de material quebrado pelas explosões que são projetadas no espaço e tronam a cair no interior da cratera. Sobrevêm cerca de uns quinze minutos de calma, após reinicia o ciclo, que dura um ou dois minutos.

Lagos de lavas ou também chamado atividade do tipo havaiano. São bem poucos os vulcões que se enquadram nesta categoria e um desses casos raros é o Kilauea, localizado no monte Mauna Loa (cerca de 4200 metros), no Havaí. Tem uma vasta cratera, e em seu interior está o lago de lavas fundida e incandescentes, com a temperatura de cerca de 1050º C na superfície.

Efusão lenta representa um estágio muito comum, e ocorre ocasionalmente no Vesúvio e no Etna (Itália). A lava sai da cratera ou dos flancos, e derrama-se lentamente pelos lados da montanha vulcânica.

As nuvens ardentes são provocadas pela grande quantidade de gases que podem ficar na lava sob forte pressão. A força expansiva dos gases, que se exerce sobre o teto, acaba por rompê-lo. Então a pressão bruscamente decresce, e ocorre a explosão, acompanhada de lava e fragmentos incandescentes e gases superaquecidos. Juntamente com os gases, essas partículas formam uma espécie de nuvem e, sob pressão gasosa, explodem no interior da própria nuvem.

A erupção linear verifica-se em algumas regiões da crosta, sujeitadas a grande tensão, podem abrir-se largas e profundas fendas. Quando estas atingem a área magmática, e são novamente abertas pela repetições de pressões, ocorrem atividades vulcânicas de natureza explosiva ou efusiva e ocorrem com maior frequência na Islândia.

As erupções submarinas, como o próprio nome está dizendo, ocorrem nas profundezas de mares e oceanos no que, não raro, faz elevar-se novas terras e surgir uma ilha do dia para a noite.

Após uma erupção, lentamente a lava se resfria, se solidifica e obstrui a chaminé. Se a obstrução for completa, diz-se que o vulcão está extinto. Se é incompleta, deixando uma abertura por onde passem as fumarolas ou gases, o vulcão está temporariamente inativo. Passando alguns anos, costuma-se suceder que reservatório de magma se enche novamente, e começa a empurrar o obstáculo formado pela lava solidificada. Quando essa pressão vence a resistência, verifica-se na erupção, precedida de tremores da terra, ruídos, fendas e fumaça.

Tipos de vulcões

Tipo de vulcão: Solo ou Platô de Bassalto
Características: Lava muito líquida; fluxo muito expandido emitido da fatura
Exemplos: Platô do Rio Columbia

Tipo de vulcão: Vulcão Escudo ou de Proteção
Características: Lava líquida emitida da abertura central; grande; às vezes tem caldera de colapso
Exemplos: Monte Larch, Monte Sylvania, Montanhas Butte, Vulcões Havaianos.

Tipo de vulcão: Cone de Cinza
Características: Lava líquida explosiva; pequeno; de longa atividade; pode construir um vulcão de proteção
Exemplos: Monte Tabor, Monte Zion, Colina Chamberlain Hill, Pilot Butte, Lava Butte, Crateras da Lua.

Tipo de vulcão: Vulcão composto ou Stratovolcano
Características: Lava mais viscosa; muito explosivo;grande; emissão de lava da abertura central
Exemplos: Monte Baker, Monte Rainier, Monte Santa Helena, Monte Hood, Monte Shasta.

Tipo de vulcão: Cúpula Vulcânica
Características: Lava muito viscosa; relativamente pequeno; pode ser explosivo; frequentemente acontecem adjacentes
Exemplos: Novarupta, Monte Santa Helena na Cúpula de Lava, Monte Lassen, Shastina, Mono Crater.

Tipo de vulcão: Caldera
Características: Vulcão composto muito grande que entra em colapso após períodos de erupção explosiva
Exemplos: Crater Lake (Lago Cratera), Newberry, Kilauea, Long Yalley, Medicine Lake, Yellowstone.

Vulcão cone cinza

Vulcão cone cinza é o tipo mais simples de vulcão. Ele é construído de partículas e gotas de lavas resfriadas lançadas de uma única abertura (cratera). Quando a lava impregnada de gás é atirada violentamente ao ar, ela se rompe em pequenos fragmentos que solidificam e caem como cinzas ao redor da abertura e forma um cone circular ou oval. A maioria dos vulcões cones de cinzas têm uma cratera amoldada em forma de tigela no ápice e raramente sobem a mais de mil pés sobre o ambiente circundante. Cones de cinza são numerosos na América do Norte do lado ocidental como também ao longo de outros terrenos vulcânicos do mundo.

Vulcões Compostos ou Stratovolcano

Algumas das principais montanhas da terra são vulcões compostos às vezes chamados de stratovolcano. Eles são tipicamente íngremes, de cones simétricos com grandes dimensões, construídos de capas sobrepostas de fluxos de lava, cinza vulcânica, blocos e bombas podendo subir tanto quanto 8,000 pés sobre suas bases.

Algumas das mais proeminentes e belas montanhas do mundo são vulcões compostos, como por exemplo:

• Monte Fuji no Japão
• Monte Cotopaxi no Equador
• Monte Shasta na Califórnia
• Monte Hood no Oregon
• Monte Santa Helena no estado de Washington nos E.U.A
• Monte Rainier, no estado de Washington, E.U.A

A maioria dos vulcões compostos tem uma cratera no ápice que contém uma abertura central ou um grupo de várias aberturas. A lavas ou fluem pela abertura do muro da cratera ou sai das fissuras nos flancos do cone. A lava, solidificada dentro das fissuras, formam diques que agem como apoio e fortalecem muito o cone do vulcão.

A característica essencial de um vulcão composto é um sistema de canal pelo qual o magma do fundo da crosta terrestre da Terra sobe para superfície.

O vulcão é construído pelo acúmulo de material que flui pelo canal e aumenta o vulcão em tamanho com mais lava, cinzas, e outros materiais vulcânicos, etc.., que são adicionados as suas rampas. Quando um vulcão composto fica inativo ou adormecido, a erosão começa a destruir o cone. Quando o cone é destruído, o magma endurecido que enche o canal(tampa a cratera) e as fissuras(os diques) é exposto, e também é lentamente reduzido através da erosão. Finalmente, todos os restos remanescentes voltam tapar o complexo de diques que projeta sobre a superfície das terra – uma sobra que lembra o desaparecimento do vulcão.

Caldeiras

Caldeiras são depressões normalmente grandes, cercadas com escarpas íngreme, amoldadas em forma de bacias formadas pelo colapso de uma grande área em cima e ao redor de uma ou aberturas vulcânicas. As Caldeiras variam em forma e são classificadas segundo os tamanhos das depressões aproximadamente circulares medindo de 1 a 15 milhas de diâmetro e para as enormes depressões alongadas medindo tanto quanto 60 milhas de comprimento.

Vulcão de proteção ou vulcão escudo

Os vulcões de proteção ou escudo são construídos quase exclusivamente por fluxos de lavas fluidas que desce em todas as direções de um cume central ou grupos de aberturas, construído um largo cone suavemente inclinado em forma de sino. Este perfil muito comum em vulcões de proteção.

Eles são lentamente construídos pela acúmulo de milhares de fluxos de lavas altamente fluídas chamada lava de basalto que amplamente se espalha atingindo grandes distâncias, e então esfria formando finas camadas que vão se sobrepondo. Frequentemente também há surgimento de lavas de aberturas ao longo das fraturas (zona de fenda) que se desenvolvem nos flancos de cone. Algum dos maiores vulcões do planeta são de proteção. Ao norte da Califórnia e do Oregon existem muitos vulcões de proteção com diâmetros de 3 ou 4 milhas e medindo 1,500 a 2,000 pés de altura.

As ilhas havaianas estão compostas de cadeias lineares desses tipos de vulcões, inclusive o Kilauea e o Mauna Loa no Havaí, dois dos maiores vulcões ativos da Terra.

O chão do oceano está a mais de 15,000 pés de profundidade nas bases das ilhas. O vulcão Mauna Loa, o maior de todos os vulcões de proteção, é também o maior vulcão ativo do planeta, projeta-se a 13,677 pés sobre o nível do mar, seu topo tem mais de 28,000 pés sobre o fundo do chão do oceano.

Em algumas erupções, a lava basáltica se despeja calmamente de longas fissuras em vez de aberturas centrais e inundam a zona rural circunvizinha com fluxo de lava, formando largos planaltos. Podem ser vistos planaltos de lava deste tipo na Islândia, sudeste de Washington, Oregon oriental, e Idaho meridional. Ao longo do Snake River (Rio da Serpente) em Idaho, e do Rio Columbia em Washington e Oregon estes belos fluxos de lava expostos medem mais de uma milha de espessura total.

Cúpula de lava Cone de lava

Vulcões Cones ou Cúpulas de lava são formadas por massas relativamente pequenas, bulbosas com lava muito viscoso para fluir a grande distância por conseguinte, em extrusão, a lava vai se empilhando em cima e ao redor sua abertura. Uma cúpula cresce em grande parte através de expansão. Quando cresce sua superfície exterior esfria e endurece, então quebra e derrama fragmentos soltos abaixo de seus lados. Algumas cúpulas formam escarpas ou “espinhas” em cima da abertura vulcânica, considerando que outros formam pequenos cones, íngremes de lava fluida conhecido como “coulees” (barrancos). As cúpulas vulcânicas acontecem frequentemente dentro das crateras ou nos flancos dos grandes vulcões compostos.

A Cúpula do Novarupta no Alasca é quase circular foi formada em 1912, durante a erupção do Vulcão Katmai, Alasca, mede 800 pés de largura por 200 pés de altura. A estrutura interna desta cúpula definida por layering de lava (camadas de lavas) que vais para cima no centro da estrutura externa indica que, em grande parte, cresceu por dentro através de processo de expansão.

Exemplos de Vulcões de Cúpulas de Lava:
• Monte Pelée na Martinica;
• Lassen nas Antilhas;
• Lassen Pik no E.U.A;
• Novarupta no Alasca;
• Mono Domes na Califórnia;
• Katmai no Alasca;
• Shastina no E.U.A;
• Mono Craters no E.U.A;
• Monte Santa Helena no E.U.A .

Uma erupção extremamente destrutiva acompanhou o crescimento de uma cúpula no Monte Pelée em 1902. A cidade litorânea de St. Pierre, aproximadamente a 4 milhas em declive para o sul, foi demolida e quase 30,000 habitantes foram mortos por um incandescente fluxo de cinza de alta velocidade e gases quentes associados ao pó vulcânico.

Artigo datado em 12/05/2008.