Castigos corporais sofridos pelos negros

Durante o período da escravidão no Brasil, iniciado em 1532 e banido em 1888, os negros africanos sofreram diversos tipos de castigos corporais. A violência foi uma marca constante dos senhores de escravos, que queriam garantir seu poder e controle sobre os negros que trabalhavam nas grandes fazendas da época.

O castigo era a senteça de todo escravo que cometesse uma infração. O responsável pela tortura era, quase sempre, o capataz, que agia sob às ordens do senhor escravista.

Os principais instrumentos de castigo dos escravos eram as correntes, o tronco e o vira-mundo. Essas peças eram utilizadas para imobilizar os escravos para que eles pudessem sofrer os castigos corporais sem resistência.

Outros castigos comuns da época eram a palmatória e o ferro quente para marcar o corpo dos escravos com inscrições. O tronco foi o castigo mais marcante do tempo do Brasil escravista. Esse poste de madeira forçava o escravo a permanecer numa mesma posição enquanto levava chicotadas.

Os castigos de açoites também eram feitos publicamente, numa praça. As pessoas se reuniam para assistir o carrasco batendo nos escravos condenados. Nesse tipo de castigo, o chicote abria a pele dos escravos. Muitos não resistiam aos ferimentos e morriam.

O tempo da escravidão foi marcado por muita violência e injustiça social. Mesmo depois da abolição da escravatura, os negros continuaram sofrendo com o preconceito e o desrespeito da sociedade brasileira.