A quebra da unidade cristã
No inicio dos tempos modernos, a Igreja foi o alvo favorito das críticas sociais. Despejavam-se ataques contra o comportamento imoral dos sacerdotes, contra o clima de corrupção do clero, contra as negociatas envolvendo coisas sagradas.
Havia também o descontentamento dos comerciantes, que sentiam a necessidade de urna nova ética religiosa mais de acordo com a ambição material.
Além de tudo isso, havia ainda conflitos políticos entre a Igreja e os governantes das monarquias européias, que representavam a afirmação dos sentimentos nacionais.
Todo esse processo de crítica e descontentamento contra a Igreja católica desembocou num movimento de rompimento religioso: a Reforma Protestante. Foi essa reforma, realizada no século XVI, que promoveu a ruptura efetiva na unidade do pensamento cristão oficial.