A Emancipação das Colônias Espanholas

A emancipação das colônias espanholas foi um movimento influenciado pela independência dos Estados Unidos. O fato começou a ser realizado no final do século XVIII.

O movimento também sofreu a influência da Revolução Industrial, dos ideais Iluministas e da Revolução Francesa. A emancipação destruiu o grande reinado da Espanha na América.

A independência das colônias espanholas na América concluiu um período marcado pelo império colonial e pela exploração das colônias. Antes da emancipação, a Espanha dominava quatro vice-reinos: Nova Granada, Nova Espanha, Rio do Patra e Peru. Esses reinos existiram junto às quatro capitanias: Guatemala, Chile, Cuba e Venezuela.

A independência das colônias espanholas começaram a ser desenhadas em meados do século XVIII, período em que as riquezas exploradas pela coroa espanhola já não eram mais tão presentes nos territórios. Nesse período, a Espanha se tornou grande devedora da Inglaterra e da França, o que levou a coroa a aumentar os impostos e reduzir o comércio colonial.

As medidas desagradaram os colonos, causando uma revolta no século XIX. Depois disso, as colônias espanholas se transformaram em Estados nacionais e começaram a lutar pela emancipação.

Os colonos pediam o fim da exploração colonial e a liberdade política. As revoltas foram bem sucedidas e resultaram na independência das colônias espanholas.

O Haiti foi a primeira colônia espanhola a conseguir a independência, em 1804. Em seguida, Paraguai (1811), Argentina (1816), Chile (1818), Colômbia (1819), México, Venezuela, Peru (1821), Bolívia (1825), Uruguai (1828) e Equador (1830), também alcançaram a liberdade desejada.

Um dos líderes mais importantes do processo de emancipação das colônias espanholas na América foi o venezuelano Simón Bolívar, que lutou pela formação de uma nação latino-americana.