História

Armas Biológicas

Em 2001, enquanto os Estados Unidos se recuperavam do ataque as suas Torres Gêmeas, outro fato correu o mundo espalhando terror. Uma carta contendo Antraz. Para quem não sabe, o Antraz é uma espécie de bactéria cientificamente alterada, somente dessa maneira para causar o estrago que alguns cientistas, digamos, “malucos” desejavam.

Ou seja, por tal conhecimento, somente alguém que desejava o mal poderia perder seu tempo modificando um tipo de bactéria tão comum. Isso mesmo, comum, você sabia que o Antraz é comum no gado? Pois é, claro, para fazer mal ao ser humano, os animais precisam estar infectados.

Mas se por ventura for alterado e transformado em esporos… E por ventura ser enviado para alguém, basta apenas um leve toque, uma respirada para a pessoa contrair a bactéria e pronto, a bactéria já está agindo em seu corpo.

Portanto, entende-se armas biológicas por armas que visam atacar apenas o ser humano, pois existe uma grande diferença entre lançar uma bomba atômica em um lugar e uma bomba biológica. Saberia responder qual a diferença? A bomba atômica destruiria não somente vidas como todo tipo de construção, o que sempre é prejuízo para quem quer subjugar uma nação, já uma arma biológica, não destrói prédios, apenas a vida. Essa é a vantagem, claro, a sujeira é a mesma.

Mas não pense que as armas biológicas são exclusividade dessa era cheia de tecnologia, desde muitos anos atrás o homem já vem tentando inventar a arma perfeita para extinguir a vida de seus inimigos. Para você ter uma ideia, séculos atrás, os estrategistas utilizavam cadáveres em acelerado estado de putrefação como arma, e sabe como? Eles jogavam seus corpos na água para comprometer o abastecimento do exército inimigo. O complicado era a espera para as bactérias fazerem algum efeito desejado.
No entanto, esses ataques biológicos em grandes escalas precisam de um apoio conhecedor da destruição e ao mesmo tempo cientifico, por isso o exército sempre está envolvido nessas questões, afinal de contas, são eles que possuem todo um aparato que lhes permitiriam disparar uma arma com tal magnitude, mas, sabemos que os terroristas também podem se utilizar desse tipo de ataque para atingir seus objetivos, apesar deles visarem apenas a destruição e extinção e não a tomada de propriedades.

Mas, se você acredita na palavra do homem, não se desespere. No ano de 1972 alguns países assinaram um tratado onde prometeram não utilizar de uma arma biológica, devido à magnitude de seu alcance e destruição. Dependendo do poder da arma, falamos de uma destruição em massa sem precedentes que nem mesmo os campos de Hitler superariam em morte e atrocidade. O complicado desse tratado é que decidiram assinar, mas ninguém falou nada a respeito de como seria acompanhado e vigiado, caso alguém “esquecesse” do combinado.

Infelizmente, as armas biológicas podem matar o indivíduo instantaneamente, entretanto, algumas bactérias utilizadas podem ir atacando o corpo aos poucos, tornando ainda mais funestos as consequências de um ataque como este. Agora é torcer para que nenhum doido de pedra decida ir contra o que foi assinado lá em 1972 e que o mundo em vez de pensar em morte, pense um pouco mais em fazer algo de bom para a própria vida.