História

Revolta da Cachaça

A Revolta da Cachaça aconteceu no Brasil em 1660. Quando a população, indignada com os altos impostos e proibida de vender a bebida, decidiu tomar o poder no Rio de Janeiro. O confito foi comandado principalmente pelos donos de alambiques.

Nesse período, o Brasil ainda era colônia de Portugal. Os portugueses não queriam permitir que os brasileiros vendessem a água ardente, mas os fazendeiros contrariavam as ordens e continuavam a comercializar a bebida.

A maior parte do alambiques de cachaça ficava no Rio de Janeiro. Em 1660, a Câmara dos Vereadores do Rio proibiu o comércio da aguardente, o que levou os alambiqueiros fluminenses a liderarem uma rebelião. Unidos, os fazendeiros tomaram o poder e governaram o Rio de Janeiro por cinco meses.

O movimento pelo comércio da água ardente ficou conhecido como Revolta da Cachaça. Os alambiqueiros envolvidos foram derrotados por Portugal, mas os produtores da bebida conseguiram alcançar o respeito que desejavam depois da rebelião.

No fim da revolta, os envolvidos receberam o perdão da coroa portuguesa e abriram caminho para a legalização da cachaça. Com isso, os alambiqueiros deixaram de se esconder e a produção da bebida deixou de ser considerada uma atividade clandestina.

O início do conflito foi motivado pela posição de Salvador Correia de Sá e Benevides, capitão-general da Repartição Sul do Brasil, que aumentou os impostos sobre a cachaça. A revolta contra o imposto foi comandada pelo fazendeiro Jerônimo Barbalho, um dos principais produtores de cachaça do Rio de Janeiro. Com o fim da revolta, Jerônimo Barbalho recebeu a pena de morte, e os demais líderes do movimento foram perdoados.