Reforma Agrária Brasileira
Sociólogos, políticos, historiadores, outros intelectuais e movimentos especializados defendem uma efetiva reforma agrária no Brasil. Isso seria necessário para distribuir a terra de uma maneira mais justa.
Logo que o Brasil foi descoberto começou a distribuição de terra. O acesso a ela sempre foi difícil, visto que sempre houve a presença do proprietário. A população maciça era composta de escravos que trabalhavam nas lavouras.
O problema começou há muitos anos. A concessão de posse e controle de terras no país foi feita para homens que possuíam bens e recursos. Pessoas economicamente poderosas. A nova população de homens livres não tinha acesso às terras, que já tinham donos.
Por causa disso a Constituição Brasileira de 1988 garante a desapropriação do latifúndio improdutivo para finalidade pública e interesse social. Essa desapropriação teria como finalidade a reforma agrária ou reserva ecológica. Não é permitida a desapropriação de terras que tenham sido invadidas e é feita a indenização ao ex-proprietário. Os principais críticos desse sistema apontam como falha a falta de apoio financeiro aos assentados, que normalmente não conseguem recursos para investir e trabalhar na terra.
Historicamente, houve no Brasil dois momentos que podem ser chamados de tentativa de revolução agrária. O primeiro foi entre os anos de 1920 e 1930, com a criação do PCB e a Coluna Prestes. A outra ocasião foi em 1960, quando foi fundada a Liga Camponesa e ocorreu a Guerrilha do Araguaia.
O Brasil é um dos países que apresenta a maior desigualdade latifundiária do mundo. Existem no país movimentos organizados para exigir uma reforma na distribuição de terras. O mais conhecido deles é o MST (Movimento Sem Terra).
Texto escrito em 07/10/2011.
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