Física

Raios e Relâmpagos

É durante uma tempestade que geralmente observamos uma das mais fantásticas manifestações da eletricidade estática: o raio.

Esse acontecimento sempre intrigou o homem, chegando ao ponto de ser considerado um Deus ou uma manifestação divina em certas comunidades primitivas.

Foi Benjamin Franklin quem conseguiu provar, no século XVIII, que o raio era uma simples descarga elétrica ocorrida entre nuvens eletrizadas e a Terra. Atualmente, sabe-se que essa descarga também pode ocorrer entre nuvens de potenciais diferentes.

Essas descargas elétricas são acompanhadas de emissões de luz, que recebem o nome de relâmpagos. Além disso, a descarga aquece violentamente o ar por onde passa, causando uma rápida dilatação. A expansão dessa massa gasosa, por sua vez, provoca intensa onda de pressão, que produz um som forte: o trovão.

Recentemente, após exaustivas pesquisas sobre raios, os físicos constataram que mais de 90% das descargas elétricas ( raios ) deslocam-se da Terra para as nuvens e menos de 10% das nuvens para a Terra. Constatou-se também que existem dois tipos de raios, os de “longa” duração ( cerca de 1/4s ), que podem causar incêndios e até produzir a fusão de metais, e os de “curta” duração ( cerca de 0,000001s ), que produzem fortes trovões.

Em regiões habitadas, costuma -se criar um caminho seguro para essas descargas, a fim de evitar danos. Esse caminho é o para-raios, que consiste em uma barra metálica de aproximadamente 1 m de comprimento terminada em pontas. Essa haste é colocada na parte superior das casas e dos edifícios, sendo ligada à Terra através de um fio condutor isolado da construção.