Química

Hélio

O Hélio é um elemento químico. Considerado como um gás nobre, ele faz parte da família 0 ou 8A da tabela periódica. As principais características do Hélio são: gás inerte, que não passa por reações químicas, tem 2 elétrons em sua última camada de valência, conta com 8 isótopos, é incolor e inodoro.

O Hélio tem número atômico 2 e massa atômica 4.002 u. Simbolizado como He na tabela periódica, esse gás nobre tem ponto de fusão de – 272,2°C. Já o ponto de ebulição é de – 268,9°C.

O nome deste elemento químico é uma referência ao Sol. A palavra vem do grego, que significa exatamente Sol. O gás foi descoberto em 1868, pelo cientista Pierre Jansen. Este elemento foi isolado pela primeira vez em 1895, por Willian Ramsay.

O Hélio está presente no Sol, é um gás tóxico e hoje tem sido empregado em balões, na pressurização de foguetes, nos cilindros de ar, em soldas elétricas, entre outros objetivos. Pode ser encontrado em poços de petróleo e obtido a partir da destilação do gás líquido.

O Hélio também é resultado do decaimento radioativo do urânio e das reações nucleares do hidrogênio no Sol. Aparece entre os principais e mais importantes gases nobres do planeta. O gás tem perfil monoatômico e é considerado o segundo elemento mais abundante do universo, perdendo apenas para o hidrogênio. Estima-se que 20% da matéria das estrelas sejam compostos por gás Hélio.

O elemento tem densidade menor do que a do ar. Sendo assim, é um gás leve e com baixo ponto de evaporação. Este gás só se solidifica em condições de elevada pressão. À temperatura ambiente, o Hélio só é encontrado no estado gasoso.

Existem depósitos naturais de Hélio na Terra, que são explorados pelo homem para aplicação em diversas atividades, até mesmo para servir como líquido refrigerante de materiais supercondutores criogênicos.