Biologia

Flexibilidade – Força – Resistência Muscular

Flexibilidade, Força e Resistência Muscular Localizada
Estes três componentes fazem parte da chamada aptidão músculo-esquelética. Uma disfunção músculo-esquelética que afeta muita gente é a “dor na coluna lombar”.

Registros históricos destacam que Hipócrates, o “pai da medicina” aventou a hipótese de que o homem apresentava dores na coluna em virtude de seu bipedalismo e da posição ereta em que caminha. Foi somente a partir da revolução industrial que os problemas da coluna, com destaque para as dores lombares, ganharam atenção, em virtude de sua alta incidência.

Excluindo a gripe e resfriado, a “dor nas costas” é a justificativa mais freqüente de afastamento temporário do trabalho nos países industrializados. Os operários que ainda têm que fazer algum trabalho braçal e para isso usam a coluna como alavanca para levantar objetos, bem como aqueles que fazem trabalho sedentário, pois passam a maior parte do tempo em cadeiras, poltronas e mesas inadequadas, são os mais atingidos. Junte-se a essas causas, uma outra de ordem emocional que afeta a todos que vivem numa sociedade competitiva, extremamente desgastante e em constante stress, tensão, que repercute principalmente na musculatura das costas, causando fadiga e dores. A vida sedentária produz músculos abdominais flácidos, por falta de exercícios, mas os músculos das costas (principalmente da região lombar)ficam tensos, duros encurtados, por problemas emocionais e sociais.

Teoricamente, músculos fracos cansam facilmente e não podem sustentar a coluna em um alinhamento correto. Quando se está em pé, os músculos abdominais fracos e os músculos posteriores das coxas encurtados, fazem com que a pélvis se incline para a frente, causando uma hiperlordose na coluna lombar. Esse stress na coluna causa a chamada “dores nas costas”.

O fortalecimento da musculatura abdominal e a melhoria da flexibilidade da coluna e do quadril, com o conseqüente alongamento das musculaturas posterior do tronco e posterior das coxas, podem prevenir esta síndrome.

Cada componente da Aptidão Física Relacionada à Saúde pode ser medido separadamente e exercícios específicos podem ser aplicados para o desenvolvimento de cada um. Os níveis desses cinco componentes da Aptidão Física Relacionada à Saúde não precisam variar juntos, isto é, uma pessoa pode ser forte mas faltar flexibilidade, ou uma pessoa pode ter boa resistência cardiorrespiratória e necessitar de força muscular. Para o desenvolvimento total da Aptidão Física Relacionada à Saúde, cada componente deveria ser representado na elaboração dos exercícios.

Bibliografia:
BARBANTI, Valdir J. Aptidão Física Um Convite à Saúde. Editora Manole Dois.

Fonte:
Everton Herzer