Biologia

Esterilidade

É toda possibilidade, total ou parcial (semiesterilidade), de produzir de produzir gametas ou zigotos viáveis (esterilidade gamética ou zigótica). Na espécie humana, as aberrações cromossômicas (translocações e outras recombinações equilibradas) podem ser causa de esterilidade, sobretudo a masculina.

Esterilidade de origem cromossômica – Esterilidade decorrente do fato de poderem os aparelhos cromossômicos diferir pelo número de genomas presentes no núcleo da espécie.

Esterilidade interespecífica – Impossibilidade do cruzamento entre duas espécies.

Esterilidade masculina
É posta em evidencia pelo exame do esperma (espermograma), que mostra a ausência total dos espermatozóides, diminuição significativa de seu número e de sua vitalidade ou anomalias morfológicas.

Esterilidade feminina
É a mais difícil. O problema pode decorrer de obstrução das trompas – resultante muitas vezes de infecção pélvica, sexualmente transmissível, ou de endometriose – ou então ser causado por anormalidades na ovulação, como anovulação ou disovulção. Os espermatozóides também podem ser impedidos de penetrar no útero devido a distúrbios do muco cervical ou a estreitamentos do orifício externo do colo ou do canal cervical. Finalmente estudam-se agora as causas imunológicas para a esterilidade feminina. Os progressos mais espetaculares na correção desse tipo de transtorno foram feitos pela fecundação in vitro (“bebes de proveta”). Esse tratamento só serve para mulheres com trompas obstruídas, mas com todas as funções femininas (ovulação, produção de hormônios) atuando adequadamente.