No dia 20 de abril de 2010, uma explosão na plataforma Deepwater Horizon, da empresa British Petroleum (BP), matou 11 funcionários no Golfo do México. A plataforma de petróleo afundou após a explosão e deu início a uma das maiores tragédias ambientais já assistidas pelo mundo.
O acidente aconteceu a aproximadamente 80 quilômetros da costa da Louisiana, sul dos Estados Unidos. O petróleo vazou da tubulação rompida a 1,5 quilômetro da superfície do mar, formando uma enorme mancha negra que matou centenas de animais.
O óleo prejudicou a fauna marinha, o turismo e a pesca na região.
Entre as principais consequencias desse acidente no Golfo do México estão: ameaças ao ecossistema; prejuízos à indústria pesqueira e ao turismo; desgaste político do presidente Barack Obama; revisão dos incentivos à indústria petroleira; maior regulamentação do setor petrolífero e incentivo à discussão sobre energias alternativas.
A mancha de petróleo sobre o Oceano Atlântico era correspondente a onze vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro, configurando-se como a maior catástrofe ambiental da história dos Estados Unidos.
Os danos ao meio ambiente e as perdas econômicas e políticas obrigaram o governo norte-americano a revisar as políticas de energia do país.
Estimativas da empresa BP apontavam para o derramamento de 5 mil barris de petróleo cru por dia no oceano durante o acidente, o equivalente a 800 mil litros.
Os componentes químicos do petróleo causaram irritações, queimaduras e infecções na pele dos animais marinhos e a ingestão do óleo causou problemas ao aparelho gastrointestinal, danificar órgãos e, a longo prazo, levou vários animais à morte.
O pelicano marrom se tornou um dos símbolos dessa tragédia ambiental, com várias fotos divulgadas pelo mundo todo.
Quatro espécies de tartarugas marinhas, além de golfinhos, cachalotes, camarões e outros crustáceos e peixes também estavam entre as espécies ameaçadas.
Os prejuízos para a economia chegaram a mais de US$ 1,6 bilhão (R$ 2,9 bi).
Juliana Miranda do GrupoEscolar.com