Branquinho da Fonseca

Antonio José Branquinho da Fonseca, mais conhecido como Branquinho da Fonseca, foi um poeta, dramaturgo e ficcionista português, nascido em Laceiras, freguesia de Pala, concelho de Mortágua, no dia 04 de maio de 1905.

Filho de Clotilde Madeira Branquinho e do escritor Tomás da Fonseca, Branquinho da Fonseca estudou e se licenciou em Direito, pela Faculdade de Direito de Coimbra, no ano de 1930. Ainda na época em que estudava, fundou a Revista Triptico, que durou apenas um ano e teve apenas nove publicações.

Ainda teve participação em outras publicações periódicas, colaborando com escritas, como nas revistas Manifesto e Litoral.

No ano de 1926, estreou na publicando lançando o livro “Poemas”. No ano seguinte, no dia 10 de março, funda, junto com José Régio e João Gaspar Simões, a revista Presença, que foi considerada como o marco inicial da segunda fase do modernismo português, era popularmente chamada de “Presencista”. Inclusive, com a Revista Presença que ele publicou o seu primeiro texto dramático, A posição de guerra, no ano de 1928. No ano de 1930, sai da revista Presença e funda com o Miguel Torga a revista Sinal, que teve apenas uma publicação e desta, um outro texto dramático seu foi publicado, chamado Curva do céu.

No ano de 1935, foi nomeado como Conservador do Registro Civil em Marvão, que acabou desempenhando a mesma função em outro lugar, Nazaré, no ano de 1936. Já no ano de 1941, ocupa o cargo de Chefe da Secretaria da Comissão de Obras da Base Naval de Lisboa, permanecendo no cargo até o ano de 1943, onde foi ocupar o lugar de Conservador do Museu-Biblioteca Conde de Castro Guimarães, de Cascais, onde já tinha uma residência, e é neste lugar que ele coloca em prática a primeira experiência que teve em Portugal no domínio das bibliotecas itinerantes. Posterior a isso, é convidado a fundar e dirigir o Serviço de bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbekian, em 1959.
Desta data até o dia em que faleceu, período em que ficou à frente do projeto, o escritor não voltou a escrever nenhum livro de criação pessoal, ficando limitado a editar antologias temáticas.

Para a assinatura das suas obras, utilizava o pseudônimo de Antonio Madeira. Na sua galeria de artes, publicou obras de poesia, fez peças de teatros, contos, escreveu novelas e romances.

Teve o maior reconhecimento no gênero narrativo, onde publicou a novela O Barão, aclamada por crítica e sucesso absoluto.
O seu nome está perpetuado em algumas ruas de várias cidades portuguesas.

No ano de 2010, a Imprensa Nacional Casa da Moeda, INCM, publicou as suas obras em três volumes, todos inclusos na coleção “Branquinho da Fonseca – Obras Completas”.

Para homenageá-lo, a Câmara Municipal de Cascais instituiu o Prêmio Branquinho da Fonseca de Conto Fantástico, no ano de 1995. Já no ano de 2001, foi instituído o Prêmio Branquinho da Fonseca Expresso/Gulbekian.

Livros escritos por Branquinho da Fonseca

Os livros escritos por Branquinho da Fonseca foram 11, sendo eles: