Biologia

Andropausa

Assim como as mulheres sofrem com a menopausa, os homens também apresentam mudanças corporais e hormonais com a andropausa, período da vida adulta do homem em que ele passa a ter deficiência de testosterona. Essa condição altera de forma significativa a vida do homem adulto, trazendo sintomas e sinais desagradáveis. Mas, felizmente, existe tratamento para aliviar a andropausa.

O que é a andropausa?

A andropausa pode ser definida como a produção insuficiente de testosterona. É uma condição que acomete homens de 40 a 55 anos, que passam a apresentar sintomas semelhantes aos da menopausa feminina.

Essa queda nos níveis de hormônios masculinos faz com que os homens notem algumas mudanças no corpo e no comportamento, principalmente no que se refere à vida e ao vigor sexual. Nessa fase, é comum que o homem tenha mais fadiga, mau humor, perda de libido e até de energia para as atividades cotidianas.

O declínio da testosterona também pode trazer riscos à saúde, como mais disposição ao desenvolvimento de doenças cardíacas e problemas nos ossos. Essa questão hormonal precisa ser acompanhada por um médico, a fim de que este profissional possa conduzir o melhor tratamento de reposição de hormônios, além de esclarecer o quadro geral da andropausa para o paciente.

A correta explicação sobre os sintomas ajuda a aliviar o estresse psicológico gerado pela andropausa em alguns homens. É preciso compreender que esta é uma condição natural e que está relacionada ao envelhecimento.

Testosterona: hormônio do sexo

A testosterona é considerada o principal hormônio do sexo para os homens. Por isso, quando ela começa a decair no organismo, acontece uma sensação de perda de energia e disposição que pode levar à disfunção erétil em alguns casos.

De acordo com pesquisas, cerca de 33% dos homens com mais de 60 anos apresentam sintomas relacionados à andropausa.

Entenda como é produzida a testosterona

1 – A hipófise, uma glândula do cérebro, libera os hormônios luteinizanante (LH) e o folículo estimulante (FSH).

2 – No testículo, o LH atua nas células de Leydig estimulando a produção da testosterona, o principal hormônio masculino.

2.1 – O colesterol é o precursor da maioria dos hormônios sexuais. Nas glândulas, responsáveis pela produção dos hormônios, o colesterol sofre reações até virar testosterona.
2.2 – A testosterona estimula a produção de espermatozóides nas células de Sertoli e o hormônio FSH controla a nutrição dos espermatozóides.

O problema

Com a idade, a produção de espermatozóides diminui porque o processo de transformação do colesterol em testosterona não se realiza com eficácia.

Tratamento

O tratamento mais indicado para este período da vida do homem é a reposição hormonal, o que não garante um restabelecimento total da energia e do vigor sexual que o homem tinha quando jovem. Um dos medicamentos utilizados é o durateston.

A reposição de testosterona só deve ser indicada pelo médico após uma série de exames de sangue que comprovem a diminuição dos níveis de hormônio. Durante o tratamento, o médico responsável deve ficar atento a qualquer efeito adverso. É fundamental que, nessa fase da vida, o homem mantenha o hábito de passar por consultas periódicas com o médico urologista.

Crédito das imagens no conteúdo – Correio Braziliense