História

Anarquismo

A palavra anarquismo remete literalmente ao sentido de sem poder. Foi um movimento político que defendia uma organização social baseada em consensos e na cooperação de indivíduos livres e autónomos, ou seja, não haveria nenhuma forma de governo, ou a figura de um governantes. Cada pessoa seria responsável por seus atos e trabalharia pelo bem comum.

Essa forma de política consiste na abolição de todas as formas de poder. A Anarquia seria uma sociedade de indivíduos organizados para que todos tivessem a mesma capacidade de decisão.

Na prática, o anarquismo é considerado como uma Utopia, ou algo sem tempo ou espaço determinado, que dificilmente se concretizaria.

As origens do anarquismo estão ligadas à concepção dos direitos naturais defendida por John Locke. Para este filósofo inglês, o anarquismo seria o resultado de um contrato voluntário acordado entre individuos iguais em direito e em deveres.

No final do século XVIII o anarquismo chegou a se estruturar como uma corrente política, com seguidores em todas as partes do mundo.

Os ideais anarquistas pregavam: o zelo pelos direitos Fundamentais dos indivíduos, a ação direta na realidade social, a crítica dos preconceitos ideológicos e morais, a educação libertária e a auto-organização.

Os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade dos indivíduos, na solidariedade, na coexistência harmoniosa, na propriedade coletiva, na autodisciplina, na responsabilidade e na forma de governo baseada na autogestão.

Juliana Miranda do GrupoEscolar.com