Biologia

Terapia Gênica

Essa terapia pode atuar em genes defeituosos ou ausentes. Pela terapia gênica é possível transferir uma versão funcional do gene para o organismo.

Para que possamos entender a técnica, temos que entender primeiramente o conceito de gene, porção de DNA que contém as informações necessárias para sintetizar proteínas. Ao utilizar a terapia gênica, você estaria então transferindo parte do DNA.

A terapia poderia ser utilizada para curar ou tratar cerca de 5000 alterações genéticas. O processo todo começa com a identificação do gene responsável pela enfermidade. Em seguida, por meio de técnicas de biologia molecular, é possível introduzir no paciente uma parte do DNA que contenha este gene. Essa primeira etapa é denominada Isolamento ou Clonagem do gene.

Nesses casos, o DNA é transferido diretamente para as células ou tecidos do paciente. Já existem técnicas que garantem eficiência à transferência e à seleção dos melhores genes.

O procedimento pode ser feito “in vivo” ou em “ex-vivo”, mas as duas técnicas buscam transferir o gene para a célula com o objetivo de reparar o defeito genético.

Assim, podemos resumir que a Terapia Gênica é uma técnica de introdução de um gene num tecido somático. Os estudos sobre esse tipo de terapia estão avançados e já podemos esperar a aplicação dessa técnica no tratamento de doenças como o câncer, a AIDS, o Mal de Parkinson e o Alzheimer.

No entanto, a Terapia Gênica ainda tem encontrado resistência de alguns médicos e cientistas por se tratar de uma técnica nova.