História

O Liberalismo Econômico

A teoria do liberalismo econômico surgiu na Europa e na América no final do século XVIII, em um cenário onde o colapso do mercantilismo tornava necessário estabelecer novos modelos econômicos para atender às necessidades de um capitalismo em pleno desenvolvimento.

A idéia central do liberalismo econômico é a defesa da independência da economia de qualquer interferência proveniente de outros meios. Ainda segundo esta doutrina econômica, deve ser colocada a ênfase na liberdade de iniciativa econômica, na livre circulação da riqueza, na valorização do trabalho humano e na economia de mercado (defesa da livre concorrência, do livre cambismo e da lei da procura e da oferta como mecanismo de regulação do mercado), opondo-se assim ao intervencionismo do Estado e às demais medidas restritivas e protecionistas defendidas pelo Mercantilismo.

Em outras palavras, para os adeptos do Liberalismo Econômico todos os agentes econômicos são movidos por um impulso de crescimento e desenvolvimento econômico, que poderia ser entendido como uma ambição ou ganância individual, mas que no contexto macro traria benefícios para toda a sociedade, uma vez que a soma desses interesses particulares promoveria a evolução generalizada. Seus ideais eram de que toda riqueza provém do trabalho, e o comércio apenas distribui o produto, não sendo agregado trabalho algum; o trabalho seria a fonte de toda riqueza. Defendiam a Livre concorrência, a Lei da oferta e da procura e foram os primeiros a tratar a economia como ciência.

O Liberalismo Econômico teve como principais teóricos François Quesnay, Vincent de Gournay e o escocês Adam Smith. Quesnay afirmava que a verdadeira atividade produtiva estava inserida na agricultura. Já Gournay defendia que as atividades comerciais e industriais deveriam usufruir de liberdade, para assim se desenvolverem e alcançarem a acumulação de capitais. Por fim, para Adam Smith, a prosperidade econômica e a acumulação de riquezas são concebidas através do trabalho livre, sem nenhum agente regulador ou interventor; o próprio mercado dispunha de mecanismos próprios de regulação – a “mão invisível” -, que trariam benefícios para toda a sociedade, além de promover a evolução generalizada.

Referências
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Texto enviado às 10:04 – 02/11/2008
Autor: Bernado Chrispim Baron