Fatos Gerais

Literatura – Ciência – Caos

Por Glória Kreinz
“Neste fim de século, a questão do futuro da ciência é com freqüência proposta. Creio que estamos apenas no início dessa aventura. Assistimos à emergência de uma ciência que não está mais limitada a situações simplificadoras, idealizadas, mas que nos coloca diante da complexidade do mundo real, de uma ciência que permite à criatividade humana viver como expressão singular de um traço fundamental de todos os níveis da natureza.”
Ilya Prigogine

Os avanços constantes da Ciência e Tecnologia afetam todas as áreas do saber humano, e o que era utopia passa a ser realidade, dando feição ao que chamamos de tecnotopias. A leitura de textos literários usando categorias das ciências exatas é uma das tecnotopias típica deste final de século, permitindo novas abordagens de autores como Guimarães Rosa e Jorge L. Borges.

A redefinição do discurso científico afetou diversas áreas do saber, sobretudo no campo da comunicação /expressão do conhecimento humano. As escolas que preconizam o fim das certezas, no terreno das ciências exatas, têm um contraponto nas ciências humanas e nas artes, com a relativização da função do sujeito em relação ao objeto.

O século XX assiste em suas últimas décadas a fragmentação das verdades absolutas, e cede espaço para a construção de novos paradigmas, enfrentando aquilo que numa ordem estabelecida seriam os ruídos responsáveis pelo Caos, ou pelo não-equilíbrio da significação, afetando todas as áreas do conhecimento e pondo em dúvida os discursos cristalizados.

Um dos responsáveis pela construção e divulgação da teoria do Caos é o prêmio Nobel de Química de 1977, Ilya Prigogine, que também é professor da Universidade Livre de Bruxelas e da Universidade do Texas, Austin, EUA. Prigogine afirma em O Fim das Certezas que a “ciência clássica privilegiava a ordem a estabilidade, ao passo que em todos os níveis de observação reconhecemos agora o papel primordial das flutuações e da instabilidade”. (Prigogine, 1996)

Uma pergunta é inevitável quando se pensa na teoria do Caos e sua grande aceitação na cultura fim de século, ou seja, por que esta teoria se adapta às necessidades existenciais do início do século XXI? Seria pelo fato de que na base desta discussão se encontra o conceito de uma nova ordem, ou reestruturação de fenômenos culturais e comunicacionais?

O sujeito fragmentado, relativizado em sua capacidade de entendimento, colocado diante da complexidade do mundo real pelo avanço da ciência, circunscrito pela sua transitoriedade temporal, procura no objeto novas formas de relacionamento.

Busca encontrar a identidade perdida, livre do autoritarismo dos modelos fechados, que pretendiam cristalizar o mundo em moldes genéricos, amplos e reducionistas . Nunca, como neste final de século, o homem esteve tão condenado ao exercício de sua liberdade, como queria Jean Paul Sartre. Todas as barreiras do império da razão caíram. Não há verdades absolutas, nem certezas. Ordem e Caos andam lado a lado.

Jurgen Habermas chama atenção para este fenômeno sociológico, dizendo que “a rubrica social–psicológica da nossa época é caracterizada menos pela personalidade autoritária do que pela desestruturação do superego. Um aumento de comportamento adaptativo é apenas o reverso da medalha de um processo de dissolução da esfera de interação verbalmente mediatizada, dentro da estrutura do agir racional-com-respeito-a-fins” (Habermas,1980). Com consciência da relativização da capacidade de entendimento, relativiza-se o agir racional e novas formas comportamentais surgem espontaneamente, ou como respostas decorrentes.

Ainda, como conseqüência da desestruturação do superego boa parte da sociedade acaba desenvolvendo certa passividade resignada, que não sabe como, ou sequer tenta transformar praticamente condições indesejáveis de existência.

Esta passividade, que gera maiorias silenciosas, envolve a perplexidade do homem fragmentado em sua identidade cultural, preso a labirintos e circunstancialidades temporais inexplicáveis , a não ser pela releitura dos fenômenos culturais dissonantes.

Na América Latina, algumas obras literárias apontam esta fragmentação do sujeito, e trabalham as circunstâncias de tempo e espaço de forma original, como a de Jorge Luís Borges. Em uma proposta inovadora, a estudiosa britânica N. Catherine Hayles reuniu diversos pesquisadores com a intenção de aplicar conceitos descritos na ciência do Caos.

Estes conceitos foram aplicados ao estudo de fenômenos sociais, principalmente com base na literatura, em um dos trabalhos realmente significativos para leitura deste final de século. O texto de Jorge Luiz Borges, “O jardim dos caminhos que se bifurcam”, foi um dos contos escolhidos, entre outros, como exemplificativo da relação homem/tempo/natureza.

O estudo foi apresentado por Thomas Weissert, no livro de Hayles, e para Ciro Marcondes Filho, coordenador do Núcleo de Novas Tecnologias, neste trabalho, o autor usa o conceito de “bifurcação” de Ilya Prigogine, como instrumento de análise . Ainda, segundo Marcondes Filho, “para Weissert, a bifurcação (Prigogine) seria uma excelente matriz para analisar o conto, visto que as decisões que vão sendo tomadas no decorrer da obra sugerem sempre uma seqüência de momentos em que o processo para diante depende sempre de uma definição”. ( Marcondes Filho, 1997).

Não só Borges se presta a este enfoque que discute as formas múltiplas de apreensão da realidade, mas também Júlio Cortazar e Guimarães Rosa, para citar apenas outros nomes latino-americanos. Estes autores trabalham o tempo de forma não linear e exemplificam, com perfeição , o que é conferir significação ao que aparentemente é ruído, ou seja, “dão espaço ao novo em seu nascedouro, sem o excluir por ser destoante, sem o ignorar “. (Marcondes Filho, 1997).

Uma leitura superficial das obras levaria o consumidor de informações lineares, preso ao sentido aparente/coerente da realidade, a se perder em um labirinto tão assustador quanto o labirinto de Borges. Este consumidor de informações seria rapidamente consumido pela quantidade do produto recebido, incapaz de recompor as mediações que restabeleceriam a identidade perdida e recuperariam o elo de ligação homem/cultura.

Os escritores citados trabalham o tempo e o espaço na perspectiva do não equilíbrio, principio básico da teoria do caos. Os elementos culturais em constante transformação afetam a vida do planeta, e se a literatura pode trabalhar estes elementos, outros segmentos da sociedade também estão interessados em discuti-los.

Em Amesterdan, no início dos anos 90, um seminário promovido pelo movimento ARTE PELA PAZ MUNDIAL, tinha entre seus participantes o prêmio Nobel de Química , Ilya Prigogine, o 14 Dalai Lama, o físico David Bohn, o músico John Cage e o pintor Robert Reichemberg, entre outros. O encontro, chamado de Arte, Ciência e Religiosidade Em uma Economia em Mutação, procurava encontrar respostas para a aparente perplexidade que domina a cultura fim-de-século, e encontrar respostas para a fragmentação do sentido e do sujeito às portas de um novo milênio.

Entre os depoimentos o de Ilya Prigogine abordou a questão do relacionamento Homem/Tempo e colocou a questão da temporalidade infinita diante de uma humanidade presa a sua própria noção de transitoriedade. No livro O Fim das Certezas, Prigogine retoma esta discussão : “Mas o tempo de vida de cada um de nós é limitado, e decidi apresentar os resultados como eles existem hoje. Não é à visita de um museu de arqueologia que o leitor está convidado, mas sim a uma excursão por uma ciência em evolução. (Prigogine,1996.)

A obra de Prigogine é percorrida por duas noções fundamentais, e uma delas é a de TEMPO, infinito/finito, como foi citado anteriormente; outra noção que percorre toda a obra do prêmio Nobel de Química é a NATUREZA, como fator que integra o homem a uma visão cósmica mais ampla, adequada às possibilidades/probabilidades de sua existência, deixando de lado o binômio ciência/certeza:

“Considerarmo-nos estrangeiros à natureza implica um dualismo estranho à aventura das ciências, bem como à paixão de inteligibilidade própria do mundo ocidental. Esta paixão consiste, segundo Richard Tarnas, “em reencontrar sua unidade com as raízes de seu ser” .Pensamos situar–nos hoje num ponto crucial dessa aventura, no ponto de partida de uma nova racionalidade que não mais identifica ciência e certeza, probabilidade e ignorância.”( Prigogine, 1996).

Literatura e Caos
A relação entre a teoria do caos e a literatura é operacionalizada em abordagens que tomam o texto literário como um objeto que pode ser lido/entendido a partir de sua imprevisibilidade, conforme a proposta de Catherine Hayles, no livro Chaos and Order. Complex Dynamics in Literature and Science, publicado em Londres em 1991.

É com este mesmo enfoque que se procurou reler o texto de João Guimarães Rosa, Uma História de Amor, Festa de Manuelzão, verificando como a relação tempo/natureza foi utilizada pelo autor, em sua imprevisibilidade, tanto na estrutura da confecção do texto literário, como no relacionamento do personagem principal com a realidade circundante.

Esta realidade, em determinado momento, deixa de ter sentido coerente e os elementos dissonantes provocam ruídos, afetando a relação homem/ cultura/ natureza, tornando pertinente a relação com um sistema regido pelo caos, ou seja, pelo inesperado dos acontecimentos.

O conto narra uma festa dada por Manuelzão, vaqueiro acostumado à vida dos campos gerais, tocando boiada, sem outra preocupação que não fosse o trabalho diário. A festa é para inaugurar uma capelinha , “quase uma guarita”, em homenagem à nossa senhora do Socorro.

Os festejos, véspera e dia da inauguração da capela, provocam nele uma reflexão sobre a relação tempo/vida e ele percebe, aos poucos, que há um tempo do sempre, e um tempo medido pelas ações do homem, se aproximando, portanto, da proposta de Prigogine que é o ser humano, limitado, tentando entender um tempo infinito, ilimitado.

“Uma Estória de Amor (Festa de Manuelzão), faz parte de “Corpo de Baile” que representa uma segunda fase da obra de Guimarães Rosa, firmando alguns pontos já esboçados em Sagarana e introduzindo novos elementos que seriam retomados em sua obra prima, “Grande Sertão: Veredas”.

Esta tentativa de abordagem didática do conto só foi possível depois de inúmeras leituras, para chegar-se a um trabalho que satisfizesse as necessidades do objeto estudado, pelo menos das mais evidentes. Valeu-se de bases técnicas que representam os diversos níveis de abordagem da obra literária: formalismo, estruturalismo, suportes religiosos, míticos, sociológicos e mesmo, com o cuidado necessário, da correspondência do autor com seu tradutor italiano.

O conto poema “Uma Estória de Amor”, pela sua construção, permitiu que se dividisse o trabalho em dois Blocos, que representam duas articulações diferentes dos elementos que constituem a estrutura narrativa, com base no elemento TEMPO, como propõe C. Hayles. No primeiro Bloco, que chamou-se de bloco A, encontra-se Manuelzão como núcleo da narração, diante de uma realidade que se apresenta múltipla e em última análise fragmentada.

O tempo, o conflito interno, e as personagens circundantes, que vão à festa, permitem a elaboração de duas linhas diferentes de existência dentro do processo narrativo, e Manuelzão se agita entre elementos dissonantes. Este primeiro Bloco apresenta um ser em transformação, passando de um estado a outro, ou seja, do equilíbrio (certeza) ao desequilíbrio (incerteza), provocado pelas muitas presenças /realidades que estão na festa. Recupera o equilíbrio no encontro com a natureza que é material do segundo bloco narrativo.

O papel das estórias interpoladas na narração, contadas pelos participantes das festividades, é marcante, porque estas estórias agem como elementos catalisadores, colocando a oposição fundamental do factual (tempo mensurável) e do abstrato [tempo do sempre], enquadrando-se na visão de Prigogine.

O “Romanço do Boi Bonito”, a última das estórias contadas, assinala o segundo Bloco narrativo, B, que apresenta uma fase nova em relação ao primeiro Bloco. Os elementos exemplificadores do mítico estão sozinhos no primeiro plano. Não surgem em oposição ao primeiro segmento da narração, mas como continuação e retomada dos elementos deste primeiro segmento em outro nível, ou seja, simbólico – exemplar. O Boi Bonito representa a beleza e a magia da natureza:

“…O Boi estava amarrado, chifres altos e orvalhados. Nos campos o sol brilhava. Nos brancos que o Boi vestia, linda mais luz se fazia. Boi bonito desse um berro, não agüentavam a maravilha. E esses pássaros cantavam”.

O Boi representa também a liberdade da natureza:

“- Meu nome hei: Seunavino…Não quero dote em dinheiro. Peço que o boi seja soltado. E se me dê este Cavalo.

A oposição entre bens materiais e a liberdade do ser humano é a tônica que estrutura a estória exemplar, fazendo Manuelzão entender que há diferentes formas de se enfrentar o tempo; uma delas é traçar objetivos, como construir a casa do lado de um riacho para se ter água, com facilidade e ver este riacho secar, sem causa, só por um capricho da natureza. Eis a descrição do momento em que o riacho seca, e o imprevisível ( atratores estranhos) afeta a realidade, de forma dissonante:

“Foi no meio duma noite, indo para a madrugada, todos estavam dormindo. Mas cada um sentiu , de repente, no coração o estalo do silenciosinho que ele fez, a pontuda falta da toada, do barulhinho. Acordaram, se falaram. Até as crianças. Até os cachorros latiram. Aí, todos se levantaram, caçaram o quintal, saíram com luz, para espiar o que não havia.”

Este elemento do “Conto-Poema” “Uma Estória de Amor” (Festa de Manuelzão)”, coloca mais uma vez o homem diante de um universo dinâmico, procurando respostas para o sentido de sua existência, como diz o próprio Manuelzão:

“A vida não larga, mas a vida não farta. Só se feito o João Urugem, revertido ao sempre, cabelama caindo pelos ombros, nu, as unhas. Para este o tempo podia passar, que não adiantava. Quieto, num canto, virado bicho. Mas existir assim os olhos dos outros não mediam. Ele, Manuelzão J. Roíz, vivera lidando com a continuação, desde o simples de menino” .

O tempo do sempre e o tempo da continuação são os elementos que estruturam
os blocos narrativos. Manuelzão vive no tempo da continuação, portanto mensurável ,mas sente a presença do tempo não mensurável em confronto com sua forma de viver. As estórias contadas, e entre elas o exemplar Romanço do Boi Bonito, exemplificam o tempo infinito, penetrando o mundo finito. Em muitos de seus textos entrevistas televisivas Ilya Prigogine que este é o dilema central da ciência contemporânea.

O primeiro Bloco estrutura-se em termos da oposição factual-abstrato, de onde depreende-se diferentes usos do tempo, de valores conflitantes, de personagens antitéticos. O segundo Bloco supera as noções acima apontadas e penetra no intemporal, e no tempo ideal do sempre.

A linguagem simbólica é o principal elemento organizador deste segundo Bloco, através dos personagens que chamamos de marginalizados, pelo seu comportamento social em relação ao comportamento normativo do grupo. Estas personagens surgem numa escala que tem por base os diferentes níveis de contato com as formas naturais da existência, desde o contato puramente animal, como o caso do João Urúgem, até um certo refinamento, como o Velho Camilo.

Usando o triângulo, poderíamos dizer que o João Urúgem é a base e o Velho Camilo o vértice, que aponta para o infinito e serve de elemento intermediário entre o céu e a terra, como um sacerdote que conhece palavras divinas de integração , restauradoras do equilibrio perdido. É o velho Camilo que conta a estória do Boi Bonito.

Resta ainda, nesta linha de abordagem, verificar as possíveis significações da luta travada entre o Boi e o Vaqueiro, através do texto: “No princípio do mundo, acendia um tempo em que o homem teve de brigar com todos os outros bichos, para merecer receber, primeiro, o que era – o espírito primeiro.”

O encontro da espiritualidade pelo homem liga-se ao relacionamento com a natureza. Por possuir o “espírito” consegue penetrar no sentido da beleza. A parábola pressupõe o homem tornar-se disponível como a criança, pois o vaqueiro que encontra o Boi é o vaqueiro Menino, e entregar-se pleno ao respeito pela verdade encontrada, que não é uma verdade puramente racional, mas mediada por fatores que se explicam num plano místico e espiritual.

A parábola dá um sentido para a vida , que é integrar-se com a natureza, procurando ver sua beleza, sem tentar aprisioná-la em modelos cristalizados. O caos é aceito como contendo uma ordem desconhecida, onde os ruídos que provocam a complexidade podem também se organizar em pulsação significativa. Manuelzão ,chega a um novo equilíbrio diante dos elementos dissonantes, e conclui que tudo “está resumindo”.

O Romanço do Boi Bonito, ilustra também o poder e a necessidade da “literatura oral”, como via de comunicação entre grupos de cultura primária, que existem ainda, historicamente, em uma “fase heróica”, intermediária entre uma era puramente mitológica e uma era reflexiva.

As reflexões de Alfredo Bosi, do Instituto de Estudos Avançados da USP, em seu artigo sobre o Ser e o Tempo da Poesia (Uma leitura de Vico) publicado na Revista Discurso, ilustra teoricamente o que foi dito quanto à linguagem simbólica usada neste segundo bloco narrativo. Diz Bosi:

“Vieram depois os tempos heróicos, já não mais imersos na terrível e sacra naturalidade. Articulam-se as palavras-frase, símbolos das relações entre o homem e seu mundo. Ao mesmo tempo, e Vico destaca a simultaneidade, inventa-se a escrita simbólica, que não é mimética, mas produto da atribuição comunitária de sentido a certas formas ligadas, por laço de afinidade, a certos significados. É um grau de abstração, ainda não puramente lógico, mas mediado por “significações análogas” as únicas que facultam o aparecimento dos universais poéticos.” (Bosi, 1968)

É dentro desta linguagem simbólica que explica-se a sedução deste segundo Bloco narrativo, exemplificador de uma visão universal onde a Beleza, a Vida e a Natureza juntam-se para mostrarem que ao mesmo tempo podem assustar pela sua imprevisibilidade, mas constituem a busca primordial do ser humano.

Quem se negar a esta procura , que é ao mesmo tempo desafio, continuará a sentir-se um estranho no universo do qual faz parte, ou como quer Ilya Prigogine, negará o diálogo com a natureza, correndo o risco de se perder como sujeito auto referente, numa cultura totalmente fragmentada pelo excesso de informações, em um sistema de comunicação onde ruído e sentido se interpenetram, exigindo uma nova ordem de interpretação. É a ciência do Caos.

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Veja também:
A Teoria do Caos