Química

Impactos ambientais da chuva ácida

A chuva ácida é um fenômeno que causa grande preocupação e prejuízos ao meio ambiente e ao patrimônio público. Nos grandes centros urbanos, a chuva ácida já se tornou um dos principais problemas decorrentes do aquecimento global e da poluição.

A chuva ácida é resultado direto da emissão de poluentes por carros e indústrias. A poluição atmosférica vem da liberação de óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de carbono (CO2) e dióxido de enxofre (SO2).

Esses gases poluentes ficam na atmosfera e aumentam a acidez das chuvas. Nesse processo, o dióxido de carbono, o óxido de nitrogênio e o dióxido de enxofre reagem com a água, formando o ácido nítrico (HNO3) e o ácido sulfúrico (H2SO4). Quando a chuva cai, acontece, então, o fenômeno da chuva ácida.

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Química

A composição química da chuva ácida conta com dióxido de enxofre e de carbono e óxido de nitrogênio. Os elementos são, em grande parte, resultado da queima de carvão, combustíveis fósseis e poluentes industriais. Assim, quando a chuva chega à Terra, ela vem repleta de ácido sulfúrico e ácido nítrico, ou seja, ela se torna uma chuva acidificada.

Prejuízos causados pela chuva ácida

Entre os principais prejuízos causados pelas chuvas ácidas estão diversos impactos ambientais, como mudanças na composição dos solos e das águas, problemas nas cadeias alimentares, destruição de florestas e de lavouras de alimentos. Além disso, a chuva ácida também provoca danos às estruturas físicas das cidades, como a destruição de monumentos históricos e edificações.

Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), 35% dos ecossistemas da Europa já passaram por algum tipo de destruição por causa da chuva ácida. O fenômeno também é intenso nos Estados Unidos e na China.

No Brasil, a chuva ácida é comum em São Paulo e no Rio de Janeiro.