Biologia

Glândula Pineal

A glândula pineal fica no centro do cérebro humano. Essa pequena glândula endócrina está especificamente localizada entre os dois hemisférios cerebrais e fica presa por pedúnculos.

A glândula pineal tem um papel importante na regulação dos ciclos circadianos, que interferem principalmente no sono, no controle da reprodução e das atividades sexuais. Essa glândula tem uma cor cinza-avermelhada e apresenta um tamanho aproximado ao caroço de uma laranja, pesando apenas 500 mg. A glândula pineal é formada por células neuroectodérmicas e é sensível à luz.

Essa estrutura pode ser vista por meio de radiografias simples de crânio. Antigamente, os pesquisadores acreditavam que a glândula pineal fosse um órgão vestigial, sem nenhuma função específica no organismo. Contudo, o cientista Aaron Lerner, da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, descobriu que a glândula pineal tem alta concentração de melatonina, um hormônio com diversas funções no sistema nervoso central.

Anatomicamente, a glândula pineal se apresenta grande na infância, mas perde massa durante a adolescência, reduzindo o seu tamanho. Essa glândula é muito importante para o desenvolvimento sexual dos seres humanos. Além disso, ela também é relevante para o bom funcionamento do metabolismo e do sistema imunológico. Durante a fase adulta, a glândula pineal se apresenta calcificada.

A glândula pineal do cérebro também é conhecida como um olho vestigial, pois está relacionada aos tecidos de retina e à sensibilidade à luz. O corpo pineal é estudado a fundo por muitas religiões místicas e por práticas espirituais esotéricas que consideram ser possível enxergar além da capacidade dos olhos externos por meio do olho pineal.