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Existencialismo – Filosofia

O Existencialismo nasceu no século XIX, mas conheceu seu auge apenas na década de 50 logo após a guerra. O pai deste movimento literário filosófico é o dinamarquês Kierkegaard, contudo, teve uma solidificação através das reflexões de Heidegger e Jean-Paul Sartre, os assuntos que permeiam o Existencialismo são questões envolvendo a responsabilidade do ser sobre seu livre-arbítrio e seu próprio destino.

Os existencialistas a existência do ser deve ser considerada uma prioridade sobre a nossa essência, ou seja, o homem existe, apesar de definições estabelecidas sobre seu próprio ser. Desta maneira excluem-se todas as especulações cientificas ou metafísicas a respeito do homem. Os existencialistas consideram que viver nada mais é que uma jornada em que seguimos aprendendo gradualmente sobre a nossa própria essência, por este pensamento, consideram mais indispensável que a substância humana.

Os existencialistas não acreditam que os seres humanos possuem um caminho predefinido, mas sim, que este caminho é criado a partir da nossa caminhada existencial, por essa razão não podemos responder os porquês de tudo que acontece no mundo em que vivemos, justamente por não sabermos como racionalizar o mundo como percebemos. Neste ponto, inicia-se a angústia existencial justamente por não conseguirmos compreender e dar um sentido ao que acontece ao nosso redor, restando apenas a liberdade de existir.

Soren Aabye Kierkegaard encontrou seu caminho filosófico quando começou a questionar os pensamentos de Aristóteles por isso é considerado um dos criadores do Existencialismo, pois combatia a submissão dos fenômenos às leis naturais, retirando do homem a sua liberdade individual. Kiekegaard foi o responsável pela ideia centralizadora da liberdade do homem, como também, sua aflição diante de um plano que daria um sentido para a caminhada humana. A realidade é um emaranhado de possibilidades, as quais cada individuo escolhe seu caminho, sendo responsável pelos próprios resultados.

Kierkegaard traçou três possibilidades de caminhos, são eles: o estético, no qual os homens buscam realizar-se, vivendo ao máximo todas as oportunidades do momento; o ético, que seria viver uma vida com atitudes certas e morais; o religioso, que se apóia completamente sobre a fé.

A física quântica adotou a mesma visão do existencialismo, no entanto, com um olhar mais cientifico sem negar a possibilidade da existência de um ser supremo, que por muitos é considerado uma energia mestre. O Existencialismo continua atual em nosso tempo, podemos ver provas disso em nossa filosofia, na literatura e até mesmo, em nossos cinemas e filmes.