Evolução e Estrutura da Terra
A estrutura da Terra se constitui por camadas concêntricas que chamamos de núcleo, manto e crosta. Esses elementos compõem as características físicas do planeta.
As camadas da Terra não são homogêneas, apresentam variações e evoluções e são responsáveis por diversos fenômenos, como a deriva continental, os vulcões, os terremotos e o campo magnético do planeta.
A crosta da Terra é a camada mais superficial do planeta. Essa parte tem uma espessura de cerca de 5 km.
O manto da Terra é uma camada sólida, que tem 2900 km de espessura e é composta por rocha. Já o núcleo do planeta é composto por ferro, níquel e enxofre.
A Terra tem um campo magnético graças aos movimentos no núcleo externo líquido e à rotação da Terra. O campo magnético da Terra não é fixo. Ele pode mudar com o tempo, se movendo em direção ao pólo geográfico.
A crosta terrestre e o manto superior constituem as placas tectônicas. Essas placas se movimentam e interferem nos limites dos continentes e dos oceanos.
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Origem do Planeta Terra
Movimento das placas Tectônicas
Atualmente, o planeta Terra é formado pelas seguintes placas: Placa do Pacífico, Placa do Caribe, Placa Norte Americana, Placa Eurasiática, Placa dos Cocos, Placa Africana, Placa Arábica, Placa Filipina, Placa Nazca, Placa Indo-australiana, Placa Sul-americana, Placa Antártica.
Os continentes vêm passando por diversas transformações ao longo dos anos. Cientistas acreditam que há 250 milhões de anos os continentes eram unidos e formavam uma única faixa de terra, um grande continente chamado Pangéia.
Esse supercontinente teria se dividido há cerca de 135 milhões de anos e formado a Laurásia ao norte, que reúne América do Norte e Eurásia; e a Gondwana ao sul, com África do Sul, Austrália, Índia e Antártida.
Com o tempo, outras evoluções continentais aconteceram até chegarmos à estrutura que o planeta tem atualmente, com os continentes físicos América, Eurafrásia, Austrália e Antártida.
Veja a Terra vista do espaço:
Atualmente, a Terra continua em evolução. Um exemplo disso é a expansão do Oceano Atlântico, que está dando origem a um novo limite de placas e que pode levar a uma colisão entre África e Europa dentro de milhões de anos.
Assim, podemos ver que a Terra é como um organismo vivo, em constante transformação!