Geografia

Economia Brasileira e Desvalorização do Dólar

O dólar vem atingindo níveis históricos de queda ante o real. Na semana passada, a moeda americana terminou cotada em R$ 1,534, o menor índice desde 1999. Algumas medidas da política monetária americana influenciaram para essa marca, como a crise de 2009, o endividamento da máquina pública e a exagerada emissão do dólar nos últimos anos, seja em forma de dívidas ou em moeda para circulação. Há também fatores que de forma independente favorecem o fortalecimento do real, como o aumento do preço das commodities.

Porém, o atual cenário econômico mundial está fazendo o Governo brasileiro adotar medidas para impedir a contínua desvalorização do dólar, como decretar a taxação de 1% sobre as operações de derivativos cambiais feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no país. O mesmo decreto do Governo prevê que, no caso de operações relativas a títulos ou valores mobiliários envolvendo contratos de derivativos de uma forma geral, a alíquota máxima do Imposto sobre Operações Financeiras seja de 25% sobre o valor da operação.

De acordo com analistas financeiros, essas medidas são paliativas. Outro problema é a queda na exportação de produtos brasileiros, o que é preocupante, pois para restabelecer essa forma de operação de mercado é necessário alto investimento a longo prazo.

Mas há quem se beneficie com a queda da moeda americana. O setor de importações e turismo leva vantagem. As viagens para o exterior, principalmente, ficaram viáveis para uma parcela da população que quase não tinha acesso a esse lazer. Produtos importados que atraentes ao brasileiro também estão mais baratos.

Preocupado com a economia geral, o Governo brasileiro toma medidas de acordo com as adotas pelo Governo americano. O Brasil trabalha para conter a inflação e manter a economia aquecida.

Texto criado em 07/08/2011