Biologia

Dinophyta

Os dinoflagelados ocorrem como simbiontes em muitos outros tipos de organismos, incluindo esponjas, águas-vivas, anêmonas-do-mar, corais, polvos, lulas, gastrópodes, tubelários e certos tipos de protistas. Em mariscos gigantes, a superfície do manto possui cor castanho-chocolate devido à presença de dinoflagelados simbiônticos. Os dinoflagelados simbiônticos não possuem tecas e ocorrem como células esféricas douradas chamadas zooxantelas.As zooxantelas são responsáveis principalmente pela produtividade fotossintética que possibilita o desenvolvimento de recifes de coral em águas tropicais, notoriamente pobres em nutrientes. Uma vez que as algas necessitam de luz para a fotossíntese, os corais que contêm zooxantelas se desenvolvem principalmente em águas rasas. Alguns gêneros apresentam bioluminescência. Através da oxidação da luciferina pela luciferase, ocorre a formação de um produto excitado que libera fótons.

Os dinoflagelados são responsáveis por um fenômeno muito importante do ponto de vista ecológico e econômico: as marés vermelhas, que correspondem a um aumento do número de indivíduos de uma dada espécie, formando manchas de coloração visível nos mares (nem sempre vermelhas), devido a alta densidade. Ocorrem principalmente em águas costeiras ricas em nutrientes. Podem causar morte de peixes, pelo consumo exagerado de oxigênio e produção de toxinas. Estas toxinas agem no sistema nervoso. Os moluscos geralmente não são sensíveis mas podem acumular estas toxinas, que podem atingir o homem e outros mamíferos através da ingestão destes moluscos. Na maioria das vezes, dá-se importância à distinção dos dinoflagelados quando é a época de sua floração. É comum entre eles a produção de toxinas, mas como sua quantidade na água é muito pequena, seu efeito não é sentido na maior parte do tempo. Quando ocorrem as florações, o fenômeno é chamado “maré vermelha” e são freqüentes as intoxicações tanto de peixes como humanas. O
utro fenômeno relacionado às dinófitas é a bioluminescência.

Cerca do 20% dos dinoflagelados produzem substâncias tóxicas importantes.

A maioria é marinha, podendo fazer parte do plâncton ou do bênton, havendo exemplares continentais

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Características

– Pigmentos
Pigmentos
Clorofila – A maior parte dos dinoflagelados possui clorofila a e c2 e c3, mas existem alguns incolores
Carotenos – Alfa e beta
Xantofilas – Cantaxantina, equinenona, fucoxantina, neofucoxantina, diatoxantina, diadinoxantina, dinoxantina, peridinina, pirroxantina

– Reserva
Amido e óleo

– Flagelos
Os flagelos dos dinoflagelados localizam-se dentro de dois sulcos: um rodeia a célula como um cinto, e o outro é perpendicular ao primeiro. O batimento dos flagelos em seus respectivos sulcos faz o dinoflagelado rodopiar como um pião.

– Parede celular
Presente

– Núcleo
Dinocariota ou mesocariota, pois possui características bacterianas e também eucarioóticas; os cromossomos estão sempre condensados, separando-se uns dos outros nos processos de divisão sem utilizar centrômeros, e ficam inseridos na membrana nuclear.

– Placas tecais
Alguns autores definem a aparência de muitos dinoflagelados como “bizarra”, devido as placas celulósicas rígidas que formam uma parede – a teca -, a qual se assemelha a um estranho capacete ou parte de uma armadura antiga. As placas da parede estão em vesículas dentro da membrana plasmática e não externamente como a parede celular da maioria das algas.

Organização do Talo

A maioria é de vida unicelular e isolada, podendo formar colônias, e as filamentosas que ocorrem não são espécies planctônicas.

Nutrição

Incolores – Heterotróficos que conseguem alimento por absorção ou ingestão de nutrientes. Metade dos dinoflagelados não possuem mterial fotossintético, faendo sua nutrição pela ingestão de partículas sólidas ou absrção de compostos orgânicos.

Reprodução

Bipartição simples. a Sexuada é rara.
A reprodução é vegetativa por simples divisão celular, mas ocorre também reprodução sexuada através da formação de gametas.