História

Como funciona a declaração de guerra entre países?

Uma declaração de guerra é um ato formal feito por um chefe de estado ou soberano.

O ano de 2013 começou agitado e com uma ameaça de guerra nuclear entre as Coreias do Sul e do Norte. A Coreia do Norte foi a primeira a declarar oficialmente que estava em “estado de guerra” com o país vizinho.

Na teoria, as duas Coreias estão em estado de guerra desde 1953, mas nesse momento os países se apresentam em real estado de guerra. Situações como essa acontecem a partir de uma declaração de guerra, que é um ato formal de discurso conformativo ou a assinatura de um documento que possibilita o início de um estado de guerra entre duas ou mais nações.

Em vários países o poder de declarar uma guerra é dado ao chefe de Estado ou ao soberano. O protocolo internacional para a declaração de guerra foi criado durante a 3ª convenção de Haia, em 1907.

Uma declaração de guerra depende de um pagamento quando o país ameaçado não se trata de um inimigo natural. Leia abaixo um trecho da declaração de guerra da Coreia do Norte à Coreia do Sul:

“A partir de agora, as relações entre as Coreias entraram na fase de estado de guerra e todos os problemas que surgirem entre elas se tratarão de acordo com o tempo de guerra. Terminou na Península Coreana um estado nem pacífico, nem bélico. Desde que nossas forças armadas revolucionárias entraram nas ações militares reais, as relações entre as Coreias também entraram automaticamente em estado de guerra, razão pela qual castigaremos sem piedade e sem anúncio prévio, com ações físicas a todos os atos provocativos que ameacem a mínima dignidade e soberania da Coreia do Norte entre as relações entre as Coreias.

Se os Estados Unidos e sua turma fantoche da Coreia do Sul cometerem provocações militares para desencadear a guerra de agressão a qualquer área da Coreia do Norte, seja nas cinco ilhas do Mar Ocidental, ou nas imediações da Linha de Demarcação Militar, isso não se limitará à batalha local, mas se estenderá para uma guerra total e nuclear. Se os Estados Unidos recorrem com frenesi a manobras de guerra nuclear ao Norte, enviando aos sul-coreanos bombardeios nucleares estratégicos estacionados em bases militares do Havaí, na Ilha de Guam, e em outras áreas do oceano Pacífico, é óbvio que qualquer confronto militar na Península Coreana se estenderá à guerra total e nuclear”.