Augusto Frederico Schmidt
Augusto Frederico Schmidt foi um poeta brasileiro, nascido no Rio de Janeiro, em 18 de abril de 1906. Ele foi um importante representante do modernismo brasileiro e fez parte da segunda geração deste movimento literário no Brasil.
Os temas mais abordados na obra de Augusto Frederico Schmidt foram amor, morte e ausência. Além de poeta, ele atuou como assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República e como Embaixador do Brasil na ONU (Organização das Nações Unidas).
Como empresário, o escritor foi proprietário e editor da Livraria Schmidt Editora, no Rio de Janeiro.
Vida e obra de Augusto Frederico Schmidt
Augusto Frederico Schmidt foi casado com Yedda Ovalle Schmidt. Suas obras mais importantes foram: O Galo Branco (1948), Estrela Solitária (1940) e Prelúdio à Revolução. Ele também teve importante destaque como editor de livros, tendo trabalhado na edição e publicação de obras ilustres, como Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, e Caetés, de Graciliano Ramos.
Augusto Frederico Schmidt cresceu no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Ele era filho de Gustavo e Anita Schmidt.
Quando tinha apenas 8 anos de idade, sua família se mudou para a Suíça, e só retornou ao Brasil em 1916.
Augusto Frederico estudou no Instituto O’GrandBerry, em Juiz de Fora, e no Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Antes de tornar-se figura importante no mundo literário, Schmidt trabalhou como caixeiro-viajante em São Paulo.
Na capital paulista, ele se envolveu com os artistas que estavam na Semana de Arte Moderna de 1922, como Mário de Andrade e Oswald de Andrade. A carreira como poeta tornou-se bem-sucedida a partir de 1928, com a publicação do livro Canto do Brasileiro Augusto Frederico Schmidt.
Com a Schmidt Editora, Augusto Frederico trabalhou com autores consagrados, como Vinícius de Moraes, Graciliano Ramos, Gilberto Freyre, Rachel de Queiroz, Jorge Amado e Hamilton Nogueira.
A partir de 1934, Schmidt e Luiz Aranha fundaram a empresa Metrópole Seguros e fizeram sucesso nas áreas comerciais e industriais do país. Ele também foi cronista do Correio da Manhã e escreveu para O Globo.
Na década de 1950, ele inaugurou o primeiro supermercado do Rio de Janeiro, chamado de O Disco. Ele também foi ghost-writer do presidente Juscelino Kubitschek.
Augusto Frederico Schmidt e Yedda Ovalle Lemos não tiveram filhos. Ele morreu no dia 8 de fevereiro de 1965, de ataque cardíaco. O legado do poeta conta com mais de 30 livros publicados, com prosas e poesias.